Fonte: Inovação Tecnológica
Modelo da MetroBel vai ser aplicado em outras 26 redes no país
No dia 14 de maio (segunda-feira), o MCT, a Finep e a RNP realizaram entrevista coletiva para anunciar o lançamento da Rede Metropolitana de Belém (MetroBel), previsto para o fim de maio, durante o 25º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores (SBRC), em Belém (PA). A entrevista foi realizada por videoconferência entre três pontos - a Finep, no Rio de Janeiro, a Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, e a Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.
Participaram da coletiva o secretário-executivo do MCT, Luis Fernandes; o presidente da Finep, Odilon Marcuzzo; o subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa, Avílio Franco; o coordenador do projeto MetroBel, Michael Stanton; o coordenador nacional da Redecomep, José Luiz Ribeiro e o coordenador técnico da MetroBel, Antonio Abelém
A MetroBel é a primeira rede óptica metropolitana do país para a comunidade acadêmica. Desenvolvido e executado pela RNP com R$ 1,3 milhão de investimentos da Finep, o projeto da MetroBel é o piloto da iniciativa das Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep) da RNP.
O objetivo da Redecomep é implantar redes ópticas metropolitanas de alta velocidade para as instituições de ensino superior e pesquisa brasileiras, ampliando a capacidade e a qualidade das conexões para a integração da comunidade acadêmica ao backbone da RNP. Entre 2007 e 2008, serão inauguradas, em todo o país, 26 redes ópticas metropolitanas semelhantes à MetroBel. Durante a entrevista, o coordenador nacional da Redecomep adiantou que as redes de Manaus, Brasília, Florianópolis e Vitória deverão entrar em operação já no primeiro semestre deste ano.
A Redecomep proporcionará o desenvolvimento e a utilização de aplicações avançadas e inovadoras, aumentando a colaboração entre universidades e centros de pesquisa.
Sobre a MetroBel
Contando com uma rede de 52 km de extensão, a MetroBel conecta 12 instituições de ensino e pesquisa ao backbone da RNP. São oito instituições federais – a Embrapa Amazônia Oriental, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o Centro Nacional de Primatas (Cenp), o Instituto Evandro Chagas (IEC), o Serviço Geológico do Brasil - Superintendência de Belém (CPRM), A Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), o Cefet-PA; uma estadual – a Universidade do Estado do Pará (UEPA); e três instituições privadas – o Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM), a Universidade da Amazônia (Unama) e o Centro Universitário do Pára (Cesupa), que investiram recursos próprios para viabilizar a participação na rede.
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