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Chega agora à Europa um novo tipo de papel ecológico criado nos EUA, onde é comercializado desde 2004. O TerraSkin é produzido a partir de minerais em pó (75-80% do produto final) - mármore e calcário reciclados da indústria da construção - e uma resina não-tóxica (20-25%) - constituindo um material resistente à água, à gordura e ao óleo, que pode ser utilizado para produzir sacos, etiquetas auto-adesivas e cadernos.
Este tipo de papel inovador, que pode ser um substituto do papel convencional, cartão e plástico, é “verde” de múltiplas formas. Trata-se de um material triplamente amigo do ambiente, pois a sua produção não exige o consumo de madeira, de água ou de cloro.
Além disso, é necessário 50% menos energia para o produzir, é 100% reciclável – desfaz-se ao fim de 3 a 9 meses de exposição – e acarreta 50% menos emissões de CO2.
Segundo a Design and Source, responsável pelo invento, a produção do equivalente em TerraSkin a uma tonelada de pasta de papel convencional permite evitar o abate de 20 árvores, a emissão de 1,2 mil Kg de CO2 e poupar 31 toneladas de água.
O maior empecilho para a popularização deste papel inovador é o seu elevado custo, uma vez que é 4 vezes mais caro que o papel convencional.
O produto será distribuído na Europa pela empresa EmanaGreen, que pretende fazê-lo chegar ao consumidor final dentro de 5 anos. Segundo Ignacio Schmidt, director da empresa “Se todo o papel do mundo fosse deste novo material evitar-se-ia o abate de 3 milhões de árvores e a [emissão] do equivalente a 55 milhões de automóveis.
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