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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é “completamente contra” a recriação da CPMF, que seria repaginada de Contribuição Social da Saúde (CSS), com alíquota de 0,1%. A posição foi manifestada nesta sexta-feira pelo presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, após reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), em São Paulo.
— Somos completamente contra a recriação da CSS ou CPMF. Isso não resolve o problema da saúde. Acho que antes de pensar em novas receitas, temos de pensar em melhoria da gestão — defendeu Andrade.
Para o presidente da CNI, a proposta de recriação da CPMF, extinta pelo Senado em 2007, vai na contramão de tudo aquilo que o próprio governo do presidente Lula e a presidente eleita Dilma Rousseff falam sobre a redução da carga tributária. Robson Braga de Andrade adiantou que o empresariado já está se mobilizando para contestar a intenção de lançar mais um tributo.
— Vamos mostrar que esse não é o caminho. O governo tem de explicar primeiro para a sociedade como é gasto o recurso que ele arrecada, o quanto é gasto na atividade-fim e o quanto é perdido na burocracia — declarou.
De acordo com o presidente da CNI, é contestável a informação de governadores eleitos e reeleitos, líderes do movimento de recriação da CPMF, segundo a qual o impacto do imposto nos custos seria muito pequeno, de 0,15%.
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