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O teste de impacto é um método de avaliação da resistência e sensibilidade ao entalhe de materiais. Normalmente utilizado em metais, o princípio costuma ser o mesmo para polímeros, materiais cerâmicos e compostos. A ideia é lançar, contra o corpo de prova, uma carga praticamente instantânea. Ao provocar a fratura, a energia absorvida no impacto é utilizada como parâmetro para avaliar a propriedade do material (entenda melhor sobre o Ensaio de impacto e suas máquinas).
A fratura frágil
O teste de impacto é o mais antigo entre os ensaios mecânicos. Sua principal origem se deve aos navios, usados na Segunda Guerra Mundial, que apresentavam rachaduras catastróficas, tanto em alto mar quanto nos cais.
Devido a estes danos, muitas pesquisas em torno de métodos que fossem capaz de medir as condições adequadas para o funcionamento ideal dos materiais foram desenvolvidas. Estes eventos ocorreram mais intensamente nos meses de inverno, mostrando que o aço doce utilizado nas estruturas tornava-se frágil em condições especiais. A possibilidade de falha nas soldas foi aventada também como causa possível dos colapsos.
Além do caso dos navios, falhas por fratura frágil podem também ocorrer em reservatórios pressurizados, pontes e dutos. A fratura frágil é aquela em que não existe a deformação plástica e ocorre a partir da formação e propagação de uma trinca.
Os dois principais métodos de ensaio de impacto são Charpy e Izod. Ambos usam o o pêndulo como máquina para fazer os testes.
Tendências mais modernas apontam para os testes de impacto com o uso de torres de queda, capazes de produzir maiores velocidades, adequando os testes ao desenvolvimento de novos materiais. Este tipo de ensaio é denominado Teste da queda de peso ou Drop Weight.
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