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Máquinas mais silenciosas e inteligentes, matérias-primas biodegradáveis e tecnologias pensadas para promover a economia de água e energia elétrica.
Pelos corredores da Interplast 2010, que vai até sexta (27/08), em Joinville, é possível perceber que as indústrias ligadas ao plástico estão investindo para que o material passe de vilão a mocinho na luta a favor da preservação do meio ambiente.
O empresário Luiz Carlos Reinert dos Santos, sócio da Cristal Master, que produz pigmentos para colorir plásticos, diz que a procura por produtos ecologicamente corretos tem aumentado. Segundo Santos, os produtos que não agridem a natureza correspondem a 80% das vendas.
— Eles permitem que o plástico seja reciclado sem perder a tonalidade —, acrescenta.
No setor de máquinas, os esforços são para reduzir o uso de recursos como água e energia. Um dos lançamentos que o Grupo Meggaplástico trouxe para a Interplast é uma injetora capaz de produzir com uma economia de até 80% de energia.
— A máquina já significa 30% das vendas, pois traz uma economia significativa para as indústrias. Apesar de ser 20% mais cara do que as outras, o valor gasto a mais na compra pode ser recuperado em até oito meses, graças à diminuição na conta de luz —, explica o engenheiro Guilherme Rodrigues.
A Ecomaster aproveita a feira para divulgar um plástico biodegradável que desaparece em dois anos, enquanto um normal leva cem anos, sem perder resistência. O produto passa por testes finais e deverá estar no mercado em outubro.
A indústria química QuantiQ investe em um plástico inteligente.
— Quando o plástico é reciclado, perde parte das propriedades, como a elasticidade. Nosso produto possui uma tecnologia que evita a mudança. Também estamos desenvolvendo um plástico feito a partir de amido de milho, capaz de desaparecer em apenas 120 dias —, conta o gestor de negócios Antonio Tardivo.
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