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Imagens: Divulgação
Como a maioria das fontes de energia alternativas, o vento pode ser intermitente. Ele não sopra de forma uniforme, por isso a potência das turbinas eólicas sobe e desce. E se o vento não soprar, a força cai a zero.
A intermitência não é um grande problema, atualmente, nos Estados Unidos, pois existem relativamente poucos parques eólicos e muitas usinas interconectadas de energia convencional que suprem esta queda, quando a força do vento diminui, mantendo a energia estável. Mas se a proporção de eletricidade fornecida pelo vento crescer cerca de 20% ou mais, as flutuações na rede de energia se tornariam uma dificuldade crescente.
Uma solução proposta para o problema da intermitência seria unir vários parques eólicos por meio de uma linha de transmissão - fazendo uma espécie de rede elétrica constituída por turbinas eólicas. Atualmente, Willet Kempton e seus colegas do Centro pela Integração de Energia Livre de Carbono (tradução de Center for Carbon-free Power Integration) da Universidade de Delaware têm mostrado como esta união "todos por um" poderia funcionar nas fazendas eólicas offshore ao longo da costa leste.
Os pesquisadores analisaram, por cinco anos, os dados sobre vento de 11 locais diferentes, de Maine a Flórida, e calcularam o potencial de energia produzido por hora para uma turbina típica em cada lugar. Como escreveram no "Procedimentos da Academia Nacional de Ciências", descobriram que, como esperado, a flutuação da energia causada pelas condições dos ventos sobe e desce em cada lugar e as vezes alcança o zero.
Mas, com condições de vento bastante diferentes em uma distância de até 1,5 mil milhas (2,77 mil quilometros) da costa oceânica, os pesquisadores simularam a conexão de todos os locais com uma linha de alta tensão submarina, a produção total tornou-se muito mais estável - alcançando potência máxima ou mínima com menos frequência que os cinco anos estudados.
Nenhum parque eólico offshore foi construído ainda, no entanto muitos estão nos planos. Os operadores, então, teriam que concordar em construir a linha de transmissão submarina, o que poderia custar, facilmente, mais de um bilhão de dólares. "Mas a ideia é que o investimento se pagaria com o passar do tempo", disse o Dr. Kempton.
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