Notícias
Fotos: Divulgação
Desde a década de 1970 que o modo de produção fordista entra em declínio e começa a abrir espaço para um novo sistema, chamado de produção flexível. Um dos motivos para essa mudança no cenário econômico, foi a mudança de perspectiva tomada pelo capitalismo, em que o proletariado começa a exercer pressões nos donos dos meios de produção e capital.
Neste novo modo de operar, as questões sociais dos funcionários são levadas em conta, assim como o trabalho passa a ser exercido em equipe, abandonando o trabalho altamente especializado onde cada pessoa só exercia uma tarefa sem ter conhecimento das outras etapas de produção.
Adriano Botelho, da USP, em sua dissertação Do fordismo à produção flexível: a produção do espaço num contexto de mudança das estratégias de acumulação do capital, analisa a produção industrial, principalmente a automobilística, em relação ao seu espaço e suas transformações, sob a perspectiva desta passagem do fordismo para a produção flexível.
Em seu trabalho, Botelho tenta detectar quais são as principais mudanças (políticas, sociais, econômicas e espaciais) que ocorrem na passagem das estratégias de reprodução e acumulação do capital para a produção flexível. A partir disso, analisar também como essa passagem altera os fatores de localização industrial no território e a própria organização das indústrias.
Gostou? Então compartilhe:
Notícias relacionadas
Faça seu login
Ainda não é cadastrado?
Cadastre-se como Pessoa física ou Empresa