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Foto: Divulgação
A balança comercial das empresas de autopeças instaladas no Brasil registrou no ano passado novo déficit, segundo dados do Sindipeças: o desequilíbrio dá vantagem ao valor gerado pelas importações de aproximadamente US$ 2,5 bilhões, semelhante ao do ano anterior.
Em 2009 as importações registraram queda de 27,6% ante 2008, totalizando US$ 9,1 bilhões. As exportações registraram queda maior no mesmo comparativo, 32%, somando US$ 6,6 bilhões.
O Japão continua sendo o principal fornecedor das peças importadas para o Brasil, com 17,5% do total, somando mais de US$ 1,6 bilhão em itens. No entanto, na comparação com 2008, a entrada de peças japonesas caiu 13,1%. A Alemanha é o segundo principal fornecedor, com 14,7% de participação, totalizando pouco mais de US$ 1,3 bilhão, o que representa queda de 44,3% no mesmo comparativo. A terceira principal origem das peças foram os Estados Unidos, mais de US$ 1 bilhão, com queda de 31,3% com relação a 2008, alcançando fatia de 11,7%.
Por região a Europa lidera as importações do Brasil com 40% do total. Em 2009 chegaram ao País o equivalente a US$ 3,6 bilhões em peças, representando 38,3% de aumento com relação a 2008. No mesmo comparativo chegaram ao Brasil em 2009 12,5% menos itens da Ásia e da Oceania, coisa de US$ 3 bilhões, fatia de 32,6%.
Com relação às exportações, a Argentina mantém a liderança nas compras de autopeças brasileiras com 34% do total, ultrapassando em 2009 US$ 2,2 bilhões, queda de 21,5% na comparação com 2008. Para os Estados Unidos, o segundo principal destino, seguiram 46,3% menos peças, US$ 947,7 milhões, o equivalente a 14,3% do total . O México é o terceiro destino com 7,1% do total, US$ 475,4 milhões, 39,7% a menos do que no ano anterior.
A América do Sul lidera o ranking das exportações por região, com 48% e variação positiva de 22,5% ante 2008, somando US$ 3,2 bilhões. Para a América do Norte seguiu o equivalente a US$ 1,4 bilhão, queda de 44,2% no mesmo comparativo e 21,9% de participação. A Europa é a terceira região que mais compra peças brasileiras: cerca de US$ 1,4 bilhão no ano passado, aumento de 40% na comparação com 2008.
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