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A Petrobras, representada pelo o diretor de Gás e Energia da Companhia, Ildo Sauer, assinou, em Barcelona, um master agreement (acordo de intenções) com a empresa Nigerian LNG para fornecimento de gás natural liquefeito (GNL). O acordo estabelece todas as condições para a negociação entre as duas empresas sempre que houver demanda de GNL por parte da companhia. Além do acordo com a empresa nigeriana, a Petrobras assinou um acordo de confidencialidade com a Oman LNG para a negociação de potencial suprimento.
Em entrevista coletiva durante a 15ª Conferência Internacional de Gás Natural Liquefeito (LNG 15), maior evento mundial do setor, o diretor de Gás e Energia da Petrobras falou sobre as iniciativas da Petrobras nessa área. Ildo Sauer explicou aos jornalistas a negociação com a empresa norueguesa Golar para afretamento das embarcações destinadas ao abastecimento de gás a partir dos terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL), no Rio de Janeiro e no Ceará, e a assinatura de acordo com a empresa nigeriana. Esta negociação garantirá suprimento aos navios afretados com a Golar.
O primeiro navio deve começar a transportar GNL em abril de 2008 e o segundo no primeiro trimestre de 2009. Segundo Ildo Sauer, a Petrobras estuda ainda a contratação de mais uma embarcação. "Quando estiverem operando, acrescentarão de 20 a 21 milhões de metros cúbicos/dia ao suprimento nacional de gás. Um terceiro navio pode trazer mais 14 milhões de metros cúbicos/dia".
O diretor Ildo destacou a flexibilidade dos contratos de GNL: "Esta fonte flexível de gás natural pode abastecer metade das nossas termelétricas. É melhor do que pagar pela capacidade de produção em contratos tipo take or pay. Você passa a ter um custo fixo temporário, no período de seca quando atinge as hidrelétricas, em vez de permanente".
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