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O lixo é um problema dispendioso e polêmico para o setor industrial. Em casa, consumidores conscientes separam o lixo, tentam consumir menos produtos que venham em embalagens de plástico e utilizam os dois lados da folha ao imprimir: tudo para produzir menos resíduos que se degradam lentamente e tornam-se poluição.
Na indústria essa tarefa não é tão simples. Por isso, a Copaza desenvolveu uma máquina que recicla resíduos químicos. Os resultados vão além da reutilização de materiais que é feita no artesanato com garrafas pet ou saco de pão: o solvente reciclado torna-se matéria-prima novamente.
A máquina de reciclar separa as substâncias através do método de destilação fracionada, transformando o solvente em vapor e depois extraindo-o. Nesse processo, é possível até que as substâncias resultantes sejam mais puras do que as compradas no mercado, devido à calibragem da máquina.
As máquinas de reciclagem de solventes já existem na Europa há bastante tempo, mas poucos exemplares eram utilizados no Brasil, e apenas no setor moveleiro. Segundo Alexandre Pitton, do setor de vendas da empresa, há 5 anos o grupo decidiu aperfeiçoar e patentar o produto para ser usado em mais setores da indústria.
A máquina recicla quase todos os solventes líquidos. O processo depende do grau de contaminação do produto, mas solventes de qualquer grau de viscosidade podem ser processados. Os únicos solventes que a máquina não processa são o querosene e a aguarrás.
Ao fim, sobram partículas sólidas, que também podem ser reutilizadas ou até mesmo vendidas. “A grande vantagem é que se reduz em até 92 % a quantidade de resíduo ao transformá-lo de líquido para sólido”, avalia Pitton.
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