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Um grupo de cientistas escoceses está trabalhando em um novo conceito de computação que vai além das redes de sensores, as chamadas sensornets, que interligam uma série de unidades computacionais autônomas capazes de coletar dados por meio de sensores, trocar informações entre si e transmitir seus dados para uma central.
A idéia da equipe do Dr. Damal Arvind é chamada de computação em partículas - uma grande rede de microcomputadores ligados em rede, cada um medindo cerca de 1 milímetro cúbico. Incluindo aí alimentação, processamento, sensores e conexões em rede sem fio.
Esses computadores-grão deverão ser totalmente autônomos, alimentados provavelmente por energia solar e muitos precisarão ser móveis. Como não serão muito maiores do que grãos de poeira, eles poderão ser lançados sob a forma de spray, por exemplo, sobre a pele de um paciente, onde coletarão informações detalhadas sobre suas condições de saúde.
Com se pode ver na foto, esses protótipos de computadores-partículas, chamados de "specks" são pequenos, mas muito maiores do que os objetivos dos pesquisadores. Mas eles ainda não estão preocupados com isso. O mais importante agora é aprimorar os conceitos, o funcionamento dos protocolos de troca de dados e as próprias funcionalidades das unidades individuais.
Os primeiros protótipos estão sendo testados no monitoramento de incêndio. Ainda que um ou vários dos specks sejam queimados pelo fogo, sua comunicação em rede permitirá a continuidade do alarme, o que não acontece com os sistemas de alarme conectados por fios.
Segundo os pesquisadores, a miniaturização poderá ser testada facilmente, a exemplo do que tem sido feito com as etiquetas RFID, que vêm diminuindo de tamanho a ponto de já poderem ser inseridas no interior de uma folha de papel comum. Estas etiquetas possuem memória, processador e um sistema de transmissão de dados por rádio.
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