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O valor do negócio equivale a US$ 0,40 por cada percentual de teor metálico de ferro contido no minério (tipo magnetita), que é da ordem de 65%, informou Joaquim Martino, diretor da MMX. Especialistas de mineração consideraram este preço " um valor de liquidação " , valor de tempos de crise, bem abaixo dos US$ 2 pagos pela ArcelorMittal à London Mining pela mina de Itatiaiuçu.
Na análise destes especialistas, a MMX foi às compras numa boa hora. Esta deve ser uma tendência seguida por boa parte de companhias do setor siderúrgico da China, do Japão e mesmo da Europa, como ArcelorMittal. O movimento de verticalização das usinas de aço não morreu por causa da ameaça de recessão global, destacaram os especialistas.
A MMX já está fazendo o mapeamento geológico e o licenciamento ambiental visando a campanha de sondagem das minas. Deverão ser investidos US$ 17 milhões numa pesquisa exploratória numa área de 1.760 hectares a 50 km da costa do Pacífico. O potencial estimado das minas é de 200 milhões de toneladas, o que, segundo Martino, justifica a instalação de um sistema de produção de 5 milhões de toneladas de minério anuais.
O plano da empresa de Batista é construir no local um complexo mina-porto e posteriormente vendê-lo a empresas chinesas ou a outros interessados, já que a área tem proximidade com China e Japão e está muito perto da península de Punta Cachos, que permite a construção de um bom porto. Ontem, a ação da MMX subiu 25,15%.
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