Fonte: Assessoria de Imprensa da Romi - 23/10/08
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Indústrias Romi S.A. encerrou o terceiro trimestre de 2008 com receita operacional líquida de R$ 199,8 milhões, valor 21,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. No período, o EBITDA, indicador de geração de caixa que mede os lucros antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortização, alcançou R$ 42,1 milhões, com alta de 5,4%, e o lucro líquido, R$ 37,3 milhões, aumentou 1,1%.
“Os principais segmentos atendidos pela empresa mantiveram-se ativos no período e nossas vantagens competitivas no mercado interno, como produtos com tecnologia de ponta, rede própria de distribuição e financiamento atrativo, permitiram que a Romi apresentasse crescimento de vendas como o planejado”, afirma o diretor-presidente da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos.
O EBITDA alcançou R$ 107,1 milhões no acumulado do ano, com crescimento de 8,9% ante igual período de 2007. O valor foi ajustado de forma a desconsiderar o ganho decorrente da aquisição dos ativos da Sandretto, realizada em julho. A margem EBITDA do trimestre foi de 21,1%, pouco abaixo dos 24,3% do mesmo período do ano anterior, e, no acumulado, de 20,2%, 2 pontos porcentuais menor que a dos nove primeiros meses do período anterior.
No acumulado do ano, a receita operacional líquida foi de R$ 530,0 milhões, superando em 19,6% o resultado dos nove primeiros meses de 2007, e o lucro líquido, de R$ 96,0 milhões, teve alta de 4,9%, já com o ajuste decorrente da aquisição da Sandretto.
O volume de vendas das três unidades de negócios da Romi teve elevação expressiva no ano. A comercialização de máquinas-ferramenta aumentou de 11,7% no acumulado de 2008, e de 16,4% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A venda de fundidos e usinados cresceu 10,8% nos nove primeiros meses do ano e 6,1% no trimestre, enquanto a de máquinas para plásticos subiu 9,8% no acumulado e teve decréscimo de 5,3% no trimestre, comparados com iguais meses do ano passado.
A receita com exportações da Romi alcançou R$ 30,2 milhões no terceiro trimestre, com expansão de 53,0% em relação ao mesmo período de 2007. Em dólar, as vendas externas subiram 64,8% no trimestre, somando US$ 17,3 milhões. “Esse resultado mostra a competitividade da empresa no mercado externo”, diz Livaldo Aguiar dos Santos. No acumulado do ano, 47,2% das exportações foram para os Estados Unidos, 32,7% para a Europa e 18,1% para a América Latina.
A Romi fechou o terceiro trimestre com elevação de 16,0% em sua carteira de pedidos. A unidade de máquina-ferramenta teve alta de 33,4% na carteira, seguida pela unidade de Fundidos e Usinados, com 11,8%, enquanto a de máquinas para plásticos teve queda de 19,9%. A entrada de pedidos desta unidade no acumulado do ano, porém, cresceu 1,2%. No segmento de máquinas-ferramenta, a entrada de pedidos no acumulado do ano cresceu expressivos 21,6%, e, de fundidos e usinados, 6,0%. No total, a entrada de pedidos da Romi teve aumento de 14,6% no trimestre e 14,7% nos nove primeiros meses do ano.
Destaques do semestre
- A receita operacional líquida da unidade de máquina-ferramenta da Romi atingiu R$ 125,7 milhões no trimestre, com um crescimento de 15,2% em relação aos nove primeiros meses de 2007. No acumulado do ano, somou R$ 337,3 milhões, com alta de 16,6% frente a igual período do ano passado. Os principais clientes foram os setores de prestação de serviços de usinagem, máquinas e equipamentos, automobilístico e ferramentaria.
- A unidade de máquinas para plásticos teve receita líquida de R$ 37,6 milhões no trimestre, com elevação de 44,6% em relação aos mesmos meses de 2007. A receita atingiu R$ 94,1 milhões nos nove primeiros meses do ano, representando um incremento de 30,7% sobre igual período do ano passado. Os setores que apresentaram maior demanda foram o automotivo e os de prestação de serviços, embalagens, utilidades domésticas, construção civil e eletroeletrônico.
- A receita operacional líquida da unidade de fundidos e usinados foi de R$ 36,6 milhões no trimestre, com expansão de 24,3% em relação ao mesmo período de 2007. No acumulado, o aumento foi de 20,5%, atingindo R$ 98,6 milhões. Os principais clientes foram dos setores de caminhões, automóveis, equipamentos para geração de energia, máquinas agrícolas e bens de capital.
- Influenciada pela crise nos mercados financeiros, as ações da Romi (ROMI3) apresentaram desvalorização de 44,9% no terceiro trimestre e estavam cotadas a R$ 9,00 em 30 de setembro. No mesmo período, o Índice Bovespa teve variação negativa de 23,8%.