O presidente da produtora de alumínio Alcoa disse na terça-feira que as perspectivas no longo prazo para os preços e a demanda global de alumínio são boas, apesar de a empresa ter de adotar medidas de contenção de gastos com capitais e rever ativos com baixa performance para combater uma demanda menor e um estreitamento das margens.
Durante uma coletiva de imprensa com analistas de Wall Street para discutir os resultados abaixo do esperado no terceiro trimestre, Klaus Kleinfeld, presidente-executivo da Alcoa, disse que a empresa vê a demanda chinesa por alumínio crescer até 15% neste ano, abaixo dos 22% previamente estimados. Segundo Kleinfeld, Brasil e Ásia continuam crescendo e projeta-se um crescimento global de 6%, 2% abaixo das estimativas previamente estipuladas.
Questionado sobre o cenário para a indústria mundial de alumínio, ele disse que a retração do crédito acabou forçando os que buscavam liquidez a vender metal. O nível dos estoques estão, atualmente, em 29 dias, contra 49 dias em 2003.
Do lado da oferta, cerca de um terço da capacidade está "abaixo da água", disse ele, disse ele explicando que as empresas operam no vermelho por causa dos altos custos de matéria-prima em contraposição ao baixo preço do alumínio.
A Alcoa, que já cortou a produção em sua unidade em Rockdale, Texas, também cortará investimentos durante o atual período de volatilidade financeira, disse Kleinfeld. Porém, a longo prazo ele acredita que as expectativas são positivas.
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