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Um veículo elétrico que aproveita a energia de resíduos animais e vegetais, desenvolvido pela Itaipu Binacional, a Fiat e a suíça KWO, é a sensação da mais importante feira de agronegócios do sul do Brasil.
O protótipo, lançado em setembro em Brasília e apresentado nesta semana, no "Show Rural Coopavel", da cidade de Cascavel (PR) é considerado uma resposta às necessidades de energia dos produtores agrícolas. "Isto é só o começo", afirmou o diretor-geral brasileiro da empresa energética Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek.
As baterias do veículo foram carregadas com energia proveniente de biodigestores, instalações onde os resíduos orgânicos são descompostos e aproveitados para produzir gás metano, um biogás que serve para gerar eletricidade em pequenas usinas térmicas.
Segundo a Itaipu (firma brasileiro-paraguaia), uma das metas é criar um veículo elétrico rural para transporte de carga, movido com a energia gerada pelo próprio negócio agrícola. "Temos os meios tecnológicos e o respaldo jurídico que necessitamos, basta nos organizarmos melhor como sociedade", disse Samek na feira.
Os promotores confirmam que o carro pode ser considerado "100% ecológico", pela ausência de poluentes, por quase não produzir barulho e poder ser abastecido em casa com despesas mínimas.
O protótipo brasileiro, em um modelo Fiat Palio, pode alcançar 110 km/h, com autonomia de 140 quilômetros, mas precisa de oito horas de recarga. O consórcio desenvolve agora com a Fiat um veículo utilitário, depois virá um ônibus, caminhões e tratores, prometeu Samek.
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