A indústria foi um dos setores que mais gerou empregos em abril em relação a março, com criação de 59 mil postos de trabalho, aumento de 1,6%, nas seis regiões metropolitanas em que é feita a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, esse aumento de trabalhadores na indústria significa aquecimento "não só da indústria, mas de toda a atividade econômica". Em relação a abril do ano passado, a indústria criou 138 mil novos postos de trabalho.
Em relação a março, a geração de novos trabalhos na indústria ficou atrás apenas de serviços domésticos com mais 74 mil empregos (aumento de 4,6%). Azeredo, porém, disse que nesse caso a variação não é significativa. Já "outros serviços" (que inclui hospedagem e alimentação, por exemplo) reduziram o número de empregos em 93 mil (-2,5%).
O setor de Educação, Saúde e Administração Pública ficou praticamente estável em número de vagas, em relação a março, com redução de seis mil empregos (-0,2%), mas, ainda assim, ocupou o segundo lugar em termos de criação de novos trabalhos na comparação com abril de 2007, com 204 mil (alta de 6,5%). "Este setor gera empregos de boa qualidade. As escolas, principalmente, não contratam sem carteira assinada", ressaltou Azeredo.
O setor que mais gerou postos de trabalho ante abril de 2007 foi o de "serviços prestados à empresas, intermediação financeira e atividade imobiliária", com 226 mil (7,5%), que inclui desde empresas de segurança e limpeza a bancos e corretoras, tanto financeiras quanto de imóveis.
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