Os veículos híbridos são tão silenciosos quando estão operando apenas com seus motores elétricos que eles estão se transformando em um risco para pedestres e, principalmente, para cegos e pessoas idosas.
Um segundo
Um estudo feito por psicólogos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que um pedestre em perfeita saúde terá somente um segundo para detectar de forma audível a aproximação de um veículo híbrido rodando em velocidade baixa.
Segundo Laurence Rosenblum, coordenador do trabalho, a nova tecnologia de automóveis terá que receber modificações para não se transformar em um sério risco para os pedestres em geral, mas principalmente para crianças pequenas, idosos, cegos, corredores e ciclistas.
Silêncio dos veículos híbridos
Rosenblum analisou sons reais de automóveis comuns, com motores a combustão, e de veículo híbridos, rodando apenas com seus motores elétricos. Os resultados mostraram que um veículo híbrido deve estar 74% mais próximo do que um veículo com motor a combustão, para que as pessoas consigam identificar de qual lado ele está vindo.
"As pessoas podem avaliar corretamente a aproximação de um carro a combustão quando ele está a cerca de 9 metros de distância," explica o psicólogo. "Mas elas somente conseguem avaliar a direção de aproximação de um híbrido quando ele está a 2 metros de distância."
Som artificial
A experiência foi feita unicamente com os sons, sem que as pessoas estivessem vendo os carros, porque o objetivo direto da pesquisa é mensurar os riscos que os novos veículos criam para pessoas cegas.
Em velocidades mais altas, acima de 40 km/h, os ruídos dos pneus e do movimento do ar são suficientes para diminuir os riscos.
Segundo os pesquisadores, a solução mais simples e barata para o problema será a colocação de um pequeno alto-falante nos carros, emitindo um ruído característico nos momentos em que ele estiver se movimentando unicamente com o motor elétrico e abaixo dos 40 km/h.
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