Foto: Bucci Industries do Brasil
Dados do Ministério da Ciência e Tecnologia indicam que o comércio mundial de peças para o setor aeroespacial gira em torno de US$ 35 bilhões por ano. Neste valor, estão agregados os serviços para fabricação de peças, montagem de subconjuntos, tratamento de superfícies, montagem de estruturas e componentes e usinagem de peças.
As empresas brasileiras que atuam direta ou indiretamente nesse setor focam suas atividades na Embraer e também na expansão da capacidade exportadora nos empreendimentos nessa área. Para isso, precisam estar preparadas para atender às exigências desse mercado.
Buscando sempre inovação e capacitação profissional, a Bucci Industries Brasil, detentora da marca Iemca e atuante no segmento de alimentadores de tornos, participou do Seminário Aeroespacial realizado pela DMG (Deckel Maho Gildemeister), no final de abril.
O evento reuniu diversos profissionais e representantes da área de usinagem, que assistiram a palestras da Embraer e de um especialista da DMG Alemanha, que abordou os principais problemas enfrentados na usinagem de peças e partes para a indústria aeroespacial, apurados com fornecedores da indústria aeronáutica brasileira. “Foi um evento muito importante para estreitarmos relacionamento com empresas fornecedoras nesse segmento”, disse o diretor geral da Bucci Industries do Brasil, Rogério Fuzaro.
Entre tornos e centros de usinagem da própria DMG, os visitantes do seminário puderam ver de perto o alimentador de barras BOSS 542, da Iemca, que estava exposto junto com torno Gildemeister modelo CTX 310-V1.
“O potencial brasileiro no setor aeroespacial é muito grande, por isso decidimos fazer esse evento e trazer informações que enriqueçam as empresas na sua capacitação profissional. Convidamos a IEMCA que é marca parceira da DMG mundialmente para mostrar às empresas de usinagem o quanto um processo integrado é importante para a otimização da produção”, explicou o diretor da DMG, Décio Lima.
A Iemca possui uma linha completa de alimentadores de barras voltados à automatização do processo de usinagem, que garante agilidade e produtividade, pelo menos 30% maior que no processo manual, além de evitar riscos de acidentes com operários.