As montadoras asiáticas estão investindo no Brasil para levar uma parte - mesmo que modesta - do mercado nacional de veículos, que é hoje um dos mais dinâmicos do mundo.
O país já tem 10 marcas de fabricantes e importadores de origem japonesa, coreana, chinesa e indiana. Em breve, a lista vai crescer.
Depois de quase cinco anos fora do país, a Suzuki está voltando ao mercado brasileiro. As marcas que atuam no país também estudam abrir novas fábricas.
A coreana Hyundai pode reforçar sua atuação com uma unidade própria. A japonesa Toyota deve anunciar uma segunda fábrica no país.
No ano passado, os veículos asiáticos ficaram com 9% das vendas no país, um salto em relação aos 5,7% registrados em 2000. Há dez anos, essa fatia estava na casa dos 2%.
Ainda assim, a presença é considerada tímida, principalmente quando comparada a mercados mais maduros. Nos EUA, elas respondem por 41% das vendas. Na Europa, por 15%.
A estratégia dos grupos da Ásia para o mercado brasileiro é atuar em nichos, como o de utilitários, ou em segmentos de carros mais caros, de baixo volume de vendas e maior retorno financeiro.
A maior parte do mercado brasileiro, porém, está concentrada em carros pequenos, com motor 1.0. O segmento é dominado pelas quatro maiores fabricantes (Volks, Fiat, GM e Ford), instaladas no país há várias décadas e com oferta de carros de boa qualidade.
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