A Indústrias Romi S.A.- líder nacional nos mercados de máquinas-ferramenta e injetoras de plástico, listada no Novo Mercado da Bovespa - encerrou o ano de 2007 com lucro líquido de R$ 109 milhões, valor 31,4% superior ao registrado no ano anterior.
No período, a receita foi de R$ 632 milhões, 15,1% maior do que no ano anterior. No quarto trimestre de 2007, a receita operacional líquida chegou a R$ 188,8 milhões, o que representou um crescimento de 21,3% frente aos três últimos meses de 2006. Nesse período, o lucro líquido da empresa chegou a R$ 32,5 milhões, uma expansão de 16,9% sobre o quarto trimestre de 2006.
O Ebitda, indicador de geração de caixa que mede os lucros antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado pelas despesas ocorridas com a Oferta Pública de Ações realizada em abril, alcançou, durante o ano de 2007, o valor de R$ 133 milhões, 22,9% superior ao ano anterior. No quarto trimestre, o Ebitda foi de R$ 35,6 milhões, com crescimento de 3,6% na comparação com os três últimos meses de 2006.
De acordo com Livaldo Aguiar dos Santos, diretor-presidente da Romi, os resultados financeiros da Romi mostram o acerto das políticas de gestão adotadas. “A companhia soube aproveitar bem as oportunidade que surgiram com o maior nível de atividade econômica do país, e isso resultou no aumento significativo do volume de produtos fabricados e vendidos - ampliando a receita operacional líquida e melhorando as margens”, diz.
O diretor-presidente da Romi afirma que os crescimentos da receita e do lucro líquido refletem, além a expansão consistente da economia brasileira, a estratégia da Romi de ampliar sua capacidade produtiva e sua eficiência operacional.
O volume de vendas da empresa no quarto trimestre aumentou em todas as unidades de negócio da empresa: máquinas-ferramenta; injetoras de plástico e produção de peças fundidas e usinadas.
As vendas unitárias de máquinas-ferramenta (equipamentos que fabricam peças metálicas) cresceram 38,2% no trimestre e 24,8% no fechamento de 2007 em relação ao mesmo período do ano anterior.
A expansão na comercialização de injetoras foi de 35,3% no trimestre e de 23,3% em 2007, enquanto de peças fundidas e usinadas atingiu 11,5% nos três últimos meses do ano e 28,9% nos 12 meses, frente a iguais períodos de 2006.
Mesmo com a desvalorização cambial ocorrida em 2007, a Romi mostrou-se competitiva e exportou em 2007 o equivalente a US$ 42,8 milhões, o que significa um aumento de 41,7% em relação a 2006, quando as vendas externas foram de US$ 30,2 milhões.
Os Estados Unidos foram o principal mercado comprador (destino de 50,9% das vendas para o mercado externo — 50,5% em 2006), seguido da Europa, com 28,1% (24,9% no ano anterior) e América Latina, com 15,2% (19,5% em 2006).
É importante ressaltar que as vendas para a Ásia aumentaram de 2,1% em 2006 para 4,9% em 2007.
Destaques do trimestre
- A carteira de pedidos na unidade de Injetora de Plástico no quarto trimestre cresceu 81,6% em relação ao mesmo período de 2006. Os setores que apresentaram maior demanda pelos produtos foram: automobilístico, prestação de serviços, embalagens e utilidades domésticas. A receita operacional líquida teve expansão de 31,0% no trimestre e de 17,9% em 2007, em relação aos mesmos meses do ano anterior.
- A unidade de Fundidos e Usinados obteve excelente desempenho em 2007, decorrente do aumento da demanda dos setores de caminhões, automóveis, equipamentos para geração de energia e máquinas agrícolas A receita operacional líquida da unidade cresceu 9,2% no quarto trimestre e 21,8% no ano, em relação a iguais períodos de 2006.
- A receita operacional líquida da unidade de Máquina-Ferramenta aumentou 22,1% no trimestre e 12,8% em 2007, ante os respectivos períodos do ano anterior. No mercado interno, os principais consumidores foram as indústrias automobilística, serviços de usinagem, máquinas e equipamentos e ferramentaria.
- Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia alcançaram R$ 26,3 milhões em 2006, um incremento de 24,8% sobre os valores do exercício anterior, fruto da preocupação da empresa com inovação e desenvolvimento de novos produtos.
- No ano, a Romi investiu R$ 27,7 milhões para ampliar a fabricação de centros de torneamento e centros de usinagem, e para atualizar o parque industrial da unidade de Máquina-Ferramenta.
- A empresa começa a colocar em ação, este ano, um plano de investimentos de R$ 230 milhões, a ser implementado entre 2008 e 2011, para construir duas unidades fabris: uma de fundição e outra de usinagem de peças fundidas.
Para aumentar a capacidade de produção de peças fundidas e usinadas em 40 mil toneladas por ano, serão investidos cerca de R$ 110 milhões na unidade de Fundição e R$ 120 milhões na de usinagem, com a utilização de recursos próprios e de financiamentos a serem contratados.
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