Com 40% das obras concluídas, LG investe R$ 2 bi em nova fábrica no Paraná

Unidade em Fazenda Rio Grande será centro de produção para América do Sul e deve gerar mais de mil empregos diretos até 2026

A multinacional sul-coreana LG Electronics está construindo uma nova fábrica de eletrodomésticos em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, com investimento que pode ultrapassar R$ 2 bilhões. A planta, que já teve 40% das obras concluídas, será o segundo polo industrial da empresa no Brasil e deverá produzir geladeiras a partir de 2026, além de lavadoras e secadoras de roupas em fases futuras.

Segundo o governo estadual, o projeto deve gerar mais de mil empregos diretos e consolida o Paraná como destino estratégico de investimentos industriais. A chegada da LG foi articulada após missão internacional à Coreia do Sul em 2023 e formalizada em fevereiro de 2024, com a assinatura de um memorando de entendimento entre o Estado e a empresa.

A fábrica ocupará um terreno de 770 mil metros quadrados e se tornará um dos principais centros de produção da LG na América do Sul. O vice-governador Darci Piana destacou que “são R$ 1,5 bilhão de investimento direto, além da parte interna, o que deve chegar a R$ 2 bilhões”, e celebrou o fato de que os eletrodomésticos deixarão de ser importados para serem fabricados no Paraná e distribuídos em todo o continente.

De acordo com o presidente da Divisão de Soluções de Cozinha da LG Electronics, Seung-tae Baek, a nova unidade “desempenha um papel vital na produção global de refrigeradores” e será essencial para fortalecer a presença da LG na América Latina. Ele também elogiou a equipe brasileira e as melhorias contínuas no projeto, reafirmando o compromisso da marca em oferecer produtos de alta qualidade que atendam às novas demandas dos consumidores da região.

O empreendimento foi viabilizado com apoio do programa estadual Paraná Competitivo, que oferece incentivos fiscais dentro da legalidade vigente. Também contou com contrapartidas municipais, incluindo a desapropriação do terreno e a construção de infraestrutura de acesso, estimadas em R$ 40 milhões.