Complexo Industrial da Nissan passa por transformação para produzir o novo Kicks

Empresa contrata 400 novos funcionários no Rio de Janeiro para aumentar o volume de produção

O Complexo Industrial da Nissan em Resende, no estado do Rio de Janeiro, é um dos mais jovens e modernos da marca japonesa no mundo. Mesmo assim, para produzir o novo Nissan Kicks, a unidade passou por uma forte transformação. Foram mais de dois anos de preparação, indo além das linhas de produção. Uma evolução que foi resultado dos investimentos de R$ 2,8 bilhões que a Nissan está fazendo em novos projetos no Brasil.

Todas as áreas do centro de produção brasileiro passaram por adaptações. As fábricas de veículos e de motores foram as mais impactadas. Já a logística interna foi reformulada com a readequação ou criação de novos espaços de armazenamento, para agilizar ainda mais a cadência de produção.

A fábrica de motores ganhou novos robôs, equipamentos e postos de trabalho com o objetivo de aumentar ainda mais a qualidade dos processos e reduzir o esforço dos funcionários nas operações. Assim, a linha recebeu novos robôs para controlar o torque dos parafusos, um equipamento específico para fixação do turbo e sistemas de testes e avaliações do novo motor.

Na unidade de produção de veículos, vários espaços novos foram criados e muitos dos existentes foram modificados, principalmente na área de carroceria, onde as diferentes peças da estrutura de base são fixadas e começam a dar forma ao carro. Nela, o nível de automação passou de 52% para 85%.

No total, foram instalados 98 novos robôs e criados 297 novos postos de trabalho no Complexo Industrial de Resende. A unidade também ganhou 29 novos AGVs (Automatic Guided Vehicles) totalizando agora 202 unidades desses pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas, fazendo com que a operação seja mais flexível, segura e silenciosa. Além disso, 1.228 novos equipamentos e dispositivos foram adotados nas mais diferentes áreas do centro de produção.


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Essa evolução em uma linha já moderna se deve ao avanço tecnológico dos projetos que serão produzidos no complexo brasileiro. Tanto que, além de todos os equipamentos e robôs instalados, vários processos foram revistos e mais de 100 funcionários foram enviados para treinamentos no Japão, e outros foram treinados em países como México, Inglaterra e Estados Unidos. Na rota inversa, mais de 40 estrangeiros vieram para o Brasil para dar suporte nas obras e treinar as equipes locais para a produção do novo Nissan Kicks.

Nesses anos de preparação, a marca japonesa contou com o suporte de mais de 70 fornecedores, somando o apoio de 2.500 pessoas. “Foi uma transformação que exigiu muito trabalho e dedicação de todas as equipes para deixar a fábrica pronta para produzir o novo Nissan Kicks, um carro que chega para revolucionar o mercado. Tudo foi pensado para garantir o nosso DNA japonês de qualidade e tecnologia com o foco em oferecer a melhor experiência aos brasileiros”, explica Marco Biancolini, diretor sênior de Engenharia e Processos de Manufatura da Nissan do Brasil, responsável pelos novos projetos do Complexo Industrial de Resende.

A unidade terá seu time reforçado com mais 400 funcionários, conforme anunciado pela Nissan durante a cerimônia que marcou o início de produção do novo Kicks. Eles vão se somar ao time de manufatura para garantir o aumento da cadência de produção local.

A nova geração do modelo chegará ao mercado nacional nos próximos meses.