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A Starrett, fabricante de serras, ferramentas e instrumentos de medição, passa a ter um novo presidente global, Roger Amrol. O executivo, com mais de 30 anos de experiência industrial gerenciando e levando marcas premium ao mercado, por meio de canais industriais, de atacado e de varejo, passa a compartilhar com Douglas Starrett, atual CEO, as decisões estratégicas da companhia. Recentemente, inclusive, ambos estiveram no Brasil visitando a planta, o Centro de Distribuição e alguns dos principais clientes da empresa.
De acordo com o presidente da Starrett Brasil, Christian Arntsen, essa mudança não alterará as operações no país. “A operação brasileira sempre teve um grau de liberdade muito grande, seguindo as normas de governança, compliance, as regras legais e de auditoria da matriz. Temos uma autonomia bastante expressiva para realizarmos investimentos e nosso crescimento sempre foi muito grande. Diante disso, acredito que não haverá uma mudança substancial ou importante na condução dos negócios por aqui”, afirma.
Roger Amrol passou 12 anos como presidente e CEO da Robert Bosch Tools Corporation North America. “Ele tem um grande conhecimento na área de acessórios para ferramentas elétricas, o que chamamos de Power Tools Accessories (PTA), que compreendem as linhas de serras-copo, discos e brocas, por exemplo. Por isso, Amrol chega à Starrett com um conhecimento muito mais profundo na área de serras, de construção e de varejo, o que é positivo para os nossos negócios no Brasil, já que trabalhamos na área de corte, ferramentas manuais e PTA”, observa Douglas Starrett
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Para o presidente da Starrett Brasil, outro ponto positivo a ser destacado sobre o novo presidente global é a sua vivência internacional, por ter morado na China, em Hong Kong e trabalhado na Bosch e na TTI. “Amrol foi escolhido por meio de uma consultoria de recrutamento e seleção, nos Estados Unidos, que entrevistou vários candidatos internos e externos para essa posição”, enfatiza Arntsen.
Vale lembrar que, atualmente, a Starrett vive um momento de transição de capital aberto para empresa privada, ao ser adquirida pelo fundo de investimentos MiddleGround Capital, com sede em Lexington, Kentucky (EUA).
Sobre a operação no país, Christian Arntsen observa que ela continua sendo fundamental para o Grupo Starrett, correspondendo a quase 40% do seu faturamento. Ele destaca que, nos últimos cinco anos, a operação local tem contribuído com mais de 50% do lucro e da geração de caixa da empresa e do grupo. “A operação brasileira é importantíssima, ainda mais depois da consolidação da fábrica de serras no país, que foi feita em 2020. O Brasil hoje é fundamental para o grupo, fornecendo serras para o mundo todo, aumentando as vendas, o lucro e a geração de caixa”, afirma.
Conforme Arntsen, os pilares estratégicos da multinacional continuam sendo os mesmos. “Temos nossos stakeholders sempre em mente – os acionistas e investidores da MiddleGround. Nos preocupamos com o bem-estar, crescimento e oportunidades para os nossos colaboradores. Zelamos por nossos clientes, que são imprescindíveis ao negócio, por isso, atendemos suas expectativas e necessidades, para que sejam nossos distribuidores (com um produto de qualidade, com preço competitivo e com uma entrega eficiente), além dos nossos consumidores finais”, explica.
O quarto pilar, de acordo com o presidente da Starrett Brasil, é a sociedade. A empresa sempre se preocupa com a comunidade em seu entorno, não apenas a cidade de Itu (SP), mas todo o Brasil, com uma estratégia muito forte de ESG. Arntsen acrescenta, também, os fornecedores, que são muito importantes e estratégicos para que a indústria continue entregando produtos de qualidade e de forma eficiente.
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