Eficiência energética: Procel libera R$ 6,5 milhões para melhorias em sistemas de ar comprimido

Programa vai selecionar até 170 indústrias do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Inscrições vão até 29 de novembro

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) – coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) – está com R$ 6,5 milhões disponíveis para projetos de eficiência energética em sistemas de ar comprimido nas indústrias. A chamada pública será lançada, nesta segunda-feira (9), e selecionará até 170 indústrias do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.  

O projeto financiará diagnósticos energéticos para as indústrias selecionadas. Como contrapartida, as empresas deverão investir um valor aproximado mínimo de R$ 23 mil, para aplicação de medidas eficientes e que sejam viáveis economicamente (rápido retorno do investimento), apontadas nos diagnósticos.  

Entre as ações de eficiência energética que podem ser implementadas, destacam-se:  

  • Redução de vazamentos;  
  • Otimização dos níveis de pressão;  
  • Adequação da temperatura do ar admitido;  
  • Controles para os compressores;  
  • Recuperação de calor;  
  • Melhoria da eficiência dos compressores;  
  • Compressores multiestágio;  
  • Modificação do sistema de distribuição;
  • Modificação de outros sistemas.  

“O financiamento do Procel para a indústria vem aumentando a cada ano. Eficiência energética é uma ação fundamental não apenas para redução dos custos com energia, mas também para apoiar a descarbonização da indústria”, afirma a gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Juliana Falcão.  

Para participar, as empresas devem se inscrever neste link até 29 de novembro. No ato da inscrição, deverão indicar a quantidade de funcionários, o consumo médio e a demanda média da indústria, assim como informações sobre o sistema de ar comprimido, como a quantidade de compressores, a potência e a data de fabricação dos aparelhos.  


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A realização da chamada pública contou com o apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio do projeto Sistemas de Energia do Futuro – uma parceria entre o MME e o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ).