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Após um investimento de R$ 50 milhões anunciado no ano passado na fábrica de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Case Construction Equipment, marca da CNH, lançou uma nova linha de tratores compactos de esteiras com produção 100% brasileira. A unidade recebeu melhorias significativas para se tornar o polo mundial de produção da linha de tratores de esteiras da marca, agora abrangendo seis modelos que variam de 6 a 22 toneladas.
Carlos França, líder da Case Construction Equipment para a América Latina, explicou que o investimento contemplou infraestrutura, capacitação de mão de obra e nacionalização de peças e componentes. A escolha da fábrica de Contagem como polo mundial foi baseada em um estudo de viabilidade que considerou fatores como a capacidade física da planta, logística de transporte, cadeia de suprimentos de fornecedores locais e a capacitação da mão de obra.
A Case expandiu seu portfólio com novos lançamentos como as miniescavadeiras CX22D, CX35D e CX42D, além da pá carregadeira W20G, que celebrou 50 anos de produção no Brasil em 2024. Também introduziu a miniescavadeira CX15EV, sua primeira máquina totalmente elétrica, na feira M&T em São Paulo.
A nacionalização da produção em Contagem visa atender um novo mercado brasileiro com tratores que oferecem facilidade de transporte, adaptabilidade a espaços reduzidos, menor custo operacional e alta produtividade. Desde 2023, todo o portfólio nacionalizado conta com telemetria para manutenção preditiva, otimização do combustível e aumento da produtividade.
A produção de máquinas na unidade de Contagem teve início em 1970. Atualmente, a fábrica produz cinco gamas de produtos: retroescavadeiras, motoniveladoras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas e tratores de esteiras. Em julho de 2023, a linha de tratores de esteiras foi atualizada e expandida, consolidando a produção global do modelo em Minas Gerais.
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As máquinas produzidas em Contagem serão comercializadas no Brasil e exportadas para mercados dos Estados Unidos e Ásia-Pacífico, com cerca de 90% da produção destinada ao mercado externo, principalmente para os Estados Unidos.
*Com informações do Diário do Comércio e da CNH
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