A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana subsidiária da Embraer, anunciou que vai fabricar o primeiro protótipo em tamanho real de um "carro voador" (eVTOL) até o final de 2024. A montagem do eVTOL está prevista para ocorrer em Taubaté, no interior de São Paulo, de acordo com publicação do portal G1.
Daniel Moczydlower, presidente da Embraer-X, área de inovação da Embraer, confirmou produção e os primeiros testes de voo do protótipo durante o Web Summit Rio 2024, que ocorreu no fim de abril. Segundo o executivo, os testes também devem ser realizados ainda este ano na cidade de Gavião Peixoto, localizada a 330 km da capital paulista.
Embora ainda não tenha um nome oficial, o eVTOL é internamente conhecido como Eve 01. Este protótipo em escala real, referido como 1:1, é uma representação fiel do futuro veículo aéreo. Moczydlower destacou a importância desta etapa para iniciar o processo de certificação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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Operação do eVTOL no Brasil
A Eve Air Mobility já recebeu quase 3 mil encomendas do seu eVTOL e recentemente obteve um pedido para fornecer até 50 unidades para uma empresa japonesa. No Brasil, a previsão é que essas aeronaves comecem a operar comercialmente em São Paulo a partir de 2026.
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A Voar Aviation, uma das empresas que atuará nesse mercado, adquiriu 70 unidades do eVTOL da Eve. Apesar dos desafios regulatórios e de infraestrutura, Moczydlower expressa confiança nas perspectivas do Brasil no cenário dos "carros voadores".
Ele enfatizou isso, afirma o conteúdo do G1, durante sua participação no painel "O Brasil vencerá a corrida do táxi aéreo?" no Web Summit Rio 2024, ressaltando a combinação entre a experiência da Embraer e a competência técnica da Anac.
O Brasil, segundo Moczydlower, possui vantagens significativas, incluindo o maior centro de ensaio de voo do hemisfério Sul em Gavião Peixoto, que já está disponível para uso da Eve.
Além disso, a Anac já abriu uma consulta setorial para integrar sugestões na certificação e regulamentação dos eVTOLs no Brasil. Atualmente, as contribuições estão sendo analisadas, sem um cronograma definido para os próximos passos.
