Fonte: Gazeta do Povo - 03/12/07
Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Incentivada por novos contratos, pelos bons fluidos do setor de construção civil e pela ampliação de 30% no faturamento, a Brafer Estruturas Metálicas, de Araucária, aposta no crescimento do país nos próximos dez anos e investe cerca de R$ 30 milhões em ampliações na unidade paranaense e em uma nova fábrica no Rio de Janeiro.
No Paraná, a área produtiva foi ampliada nos último três anos em 20%, alcançando 30 mil metros quadrados. No Rio de Janeiro, a aquisição e transformação de uma fábrica de alumínio em unidade de estruturas metálicas exigiu investimento de cerca de R$ 25 milhões – levados para fora do Paraná devido à proximidade dos clientes e à facilidade na compra do imóvel.
“Estamos sentindo que o mercado está mais ativo do Rio para cima, e uma unidade ali nos deixa mais competitivos, pela facilidade de transporte e mão-de-obra mais abundante”, conta o vice-presidente da empresa, Luiz Carlos Caggiano.
Mais de 90% das obras são executadas fora do Paraná, com destaque para o estado de Minas Gerais, onde se concentram as mineradoras que produzem a matéria-prima (aço), e onde a abundância do metal estimulou a cultura das obras metálicas.
Os equipamentos que colocarão a nova unidade em ação no início do ano que vem estão sendo comprados no exterior, para aproveitar o dólar baixo. A empresa aproveita para modernizar a matriz em Araucária, com mais US$ 3,5 milhões.
A conquista de novos e grandes clientes nos últimos dois anos motivou os investimentos e deve resultar em alta do faturamento de 30% este ano em relação ao ano passado, quando a empresa fechou o balanço com R$ 115 milhões de faturamento bruto.
O aquecimento da economia interna reverteu as perdas com o fim do fornecimento ao exterior, ocorrido em 2005 em decorrência da perda de competitividade com o real valorizado. Em 2005, as exportações representaram 20% do faturamento da Brafer. “Teria feito falta não fosse a ampliação das vendas domésticas. Já que não dá para vender, vamos comprar”, diz Caggiano, referindo-se às máquinas que o grupo está importando.
Uma exceção na tendência é a obra da fábrica de celulose da finlandesa Metsa-Botnia, que a Brafer realiza no Uruguai. É a maior obra industrial da história do país vizinho e o maior investimento industrial da Finlândia no exterior até hoje.
As obras industriais continuam sendo o melhor nicho do ramo de estruturas metálicas, responsáveis por mais de 8% dos projetos. Quem está expandindo – e encomendando mais perfis metálicos – são players dos setores siderúrgico, de mineração, papel e celulose e energia.
Outro investimento da Brafer foi a criação de um “centro de serviços”, no qual ela beneficia aço bruto para venda a terceiros ou para consumo próprio.
A empresa também ampliou o quadro de funcionários em 18%, para 770 pessoas. Há três vagas que não foram preenchidas na área de engenharia civil por falta de mão-de-obra qualificada. “Preferimos treinar a pessoa aqui dentro”, conta Caggiano.
Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Incentivada por novos contratos, pelos bons fluidos do setor de construção civil e pela ampliação de 30% no faturamento, a Brafer Estruturas Metálicas, de Araucária, aposta no crescimento do país nos próximos dez anos e investe cerca de R$ 30 milhões em ampliações na unidade paranaense e em uma nova fábrica no Rio de Janeiro.No Paraná, a área produtiva foi ampliada nos último três anos em 20%, alcançando 30 mil metros quadrados. No Rio de Janeiro, a aquisição e transformação de uma fábrica de alumínio em unidade de estruturas metálicas exigiu investimento de cerca de R$ 25 milhões – levados para fora do Paraná devido à proximidade dos clientes e à facilidade na compra do imóvel.
“Estamos sentindo que o mercado está mais ativo do Rio para cima, e uma unidade ali nos deixa mais competitivos, pela facilidade de transporte e mão-de-obra mais abundante”, conta o vice-presidente da empresa, Luiz Carlos Caggiano.
Mais de 90% das obras são executadas fora do Paraná, com destaque para o estado de Minas Gerais, onde se concentram as mineradoras que produzem a matéria-prima (aço), e onde a abundância do metal estimulou a cultura das obras metálicas.
Os equipamentos que colocarão a nova unidade em ação no início do ano que vem estão sendo comprados no exterior, para aproveitar o dólar baixo. A empresa aproveita para modernizar a matriz em Araucária, com mais US$ 3,5 milhões.
A conquista de novos e grandes clientes nos últimos dois anos motivou os investimentos e deve resultar em alta do faturamento de 30% este ano em relação ao ano passado, quando a empresa fechou o balanço com R$ 115 milhões de faturamento bruto.
O aquecimento da economia interna reverteu as perdas com o fim do fornecimento ao exterior, ocorrido em 2005 em decorrência da perda de competitividade com o real valorizado. Em 2005, as exportações representaram 20% do faturamento da Brafer. “Teria feito falta não fosse a ampliação das vendas domésticas. Já que não dá para vender, vamos comprar”, diz Caggiano, referindo-se às máquinas que o grupo está importando.
Uma exceção na tendência é a obra da fábrica de celulose da finlandesa Metsa-Botnia, que a Brafer realiza no Uruguai. É a maior obra industrial da história do país vizinho e o maior investimento industrial da Finlândia no exterior até hoje.
As obras industriais continuam sendo o melhor nicho do ramo de estruturas metálicas, responsáveis por mais de 8% dos projetos. Quem está expandindo – e encomendando mais perfis metálicos – são players dos setores siderúrgico, de mineração, papel e celulose e energia.
Outro investimento da Brafer foi a criação de um “centro de serviços”, no qual ela beneficia aço bruto para venda a terceiros ou para consumo próprio.
A empresa também ampliou o quadro de funcionários em 18%, para 770 pessoas. Há três vagas que não foram preenchidas na área de engenharia civil por falta de mão-de-obra qualificada. “Preferimos treinar a pessoa aqui dentro”, conta Caggiano.
