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Durante visita técnica ao Complexo Industrial Automobilístico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, na última segunda-feira (18), o governador Jerônimo Rodrigues e representantes da montadora de veículos BYD anunciaram um aumento nos investimentos da empresa na Bahia. Inicialmente previsto em R$ 3 bilhões, o investimento agora totaliza R$ 5,5 bilhões.
Com este aumento de recursos, a BYD pretende expandir suas operações no estado, incluindo a criação de mais de dez mil empregos, entre diretos e indiretos. As novas unidades fabris serão dedicadas à produção de chassis de veículos de passeio elétricos e híbridos, assim como ônibus e caminhões elétricos. Além disso, o complexo abrigará instalações para o processamento de lítio e ferro fosfato para exportação e também está prevista a construção de um centro de pesquisa voltado para o desenvolvimento de um carro híbrido que utilize eletricidade e etanol.
A instalação completa das unidades fabris e do centro de pesquisa está programada para ser concluída até o final de 2024.
A BYD também revelou seus planos de construir cinco prédios residenciais próximos à fábrica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Localizados a 3,5 km do complexo industrial, esses empreendimentos ocuparão uma área de cerca de 81 mil m² e serão capazes de acomodar até 4.230 pessoas.
No início de março, a BYD assinou o documento que formaliza a compra do terreno onde funcionará a fábrica da montadora, em Camaçari, antiga instalação da Ford. Quando ficar pronto está será a maior instalação da montadora fora da China.
Para a primeira fase de implantação, a expectativa é que sejam produzidos 150.000 automóveis por ano. De acordo com a BYD, no Brasil serão produzidos o recém-lançado Dolphin Mini, o Dolphin, e o Yuan Plus, além do SUV híbrido Song Plus. Inicialmente, cerca de 25% das peças utilizadas na montagem dos carros serão produzidas localmente. Após isso, subirá gradualmente conforme a cadeia de suprimentos estabelecida.
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A estimativa é que o complexo de 4,6 milhões de metros quadrados, em cinco anos, chegue a cerca de 60% da produção nacional, incluindo as baterias.
Com o objetivo de ampliar o estoque de reposição, a companhia irá aumentar o número de concessionárias de 60 para 250 até o final de 2024. Além disso, por conta da demora na liberação de alguns pedidos por motivos de logística, a fabricante pretende duplicar o tamanho do estoque de peças para 10 mil m². Ainda segundo a companhia, a maior demanda está relacionada a itens de colisão, como para-brisas e retrovisores, por exemplo.
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