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A Leonardo, grupo aeroespacial da Itália, estuda possibilidades de integração ao Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. As negociações vêm ocorrento junto à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do governo baiano.
De acordo com a publicação do portal A Tarde, o titular da Secti, André Joazeiro, disse que o conglomerado industrial italiano planeja investir pelo menos R$ 100 milhões no estado.
A previsão é que o parque seja instalado até 2025 na Base Aérea Espacial da Bahia e conte com a instalação de um centro de manutenção de forma imediata e, no longo prazo, de uma indústria para a fabricação de aeronaves.
“A ideia a longo prazo é a fábrica de aviões. A princípio, é o centro de manutenção. A manutenção não é simplesmente uma oficina mecânica. Tem toda uma formação, porque tem muita tecnologia embarcada em um avião. Para você mexer em qualquer coisa ali, tem que ter um conhecimento tecnológico muito alto. Então a gente tem que formar muita gente, montar essa mão de obra para poder fazer a manutenção dos ATRs [modelo de aeronave fabricado pela Leonardo] do Brasil inteiro aqui”, afirmou o secretário ao jornal.
Ainda segundo a publicação, a instalação definitiva da fábrica poderá durar de três a quatro anos a partir da abertura do Parque Tecnológico. Até lá, deve haver apenas a fabricação de peças, com apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Senai Cimatec.
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“É uma etapa que deve durar uns três ou quatro anos, até que eles se sintam seguros para desenvolver um projeto de novo avião todo na Bahia. Porque ele não traz um projeto que já está sendo desenvolvido em outro lugar - na Itália ou na França -, mas um projeto desenvolvido na Bahia, assim como a Ford fez, quando desenvolveu aqui o EcoSport”, explicou Joazeiro.
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