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Pesquisadores da Universidade de Washington criaram pequenos dispositivos robóticos que podem se transformar no ar utilizando uma técnica parecida com o origami. De acordo com a publicação do Science Daily, os robôs medem cerca de 12 centímetros, pesam poucas gramas e têm a capacidade de transportar sensores a bordo para monitorar temperatura, umidade e outras condições durante o voo.
Para que isso aconteça, os microfliers precisam ser lançados de um drone e precisam contar com outro fator importante, o vento, porque é por meio dele que eles conseguem se locomover. Segundo a publicação, a inspiração para o design do dispositivo veio do estudo de como as folhas caem e, para distribuir os folhetos, os pesquisadores controlam o tempo de transição de cada robô usando sensor de altitude, temporizador e sinal bluetooth.
Quando chega a hora de descer, um sinal é enviado para cada microflier via bluetooth. Eles usam uma dobra de origami Miura-ori, um tipo específico de padrão, para ficarem com um tamanho menor, o que os impulsiona para baixo.
Os robôs podem percorrer a distância de um campo de futebol quando caem de uma altura de 40 metros (cerca de 131 pés). Além disso, cada dispositivo possui um atuador sem bateria integrado, um circuito de coleta de energia solar e um controlador para acionar essas mudanças de forma no ar.
"O uso do origami abre um novo espaço de design para microfliers", disse o co-autor sênior Vikram Iyer, professor assistente da UW na Escola Paul G. Allen de Ciência da Computação e Engenharia. "Combinamos a dobra Miura-ori, inspirada em padrões geométricos encontrados nas folhas, com coleta de energia e pequenos atuadores para permitir que nossos panfletos imitem o voo de diferentes tipos de folhas”.
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De acordo com o pesquisador, esse método altamente eficiente em termos energéticos permite que o dispositivo funcione sem bateria e seja controlado durante a descida. Ainda segundo a publicação, os atuais microfliers só podem fazer a transição em uma direção – do estado de queda para o estado de queda.
Os dispositivos futuros serão capazes de fazer a transição em ambas as direções, disseram os pesquisadores. Esta funcionalidade adicional permitirá pousos mais precisos em condições de vento turbulento.
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