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O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) firmou, apenas nos últimos quatro meses, quatro projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na área industrial, orçados em R$ 2,5 milhões. A ação faz parte do início das atividades do IMD como uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
A Embrapii é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e é voltada ao fomento tecnológico do setor de manufatura no Brasil, exercendo papel, no campo industrial, semelhante ao que a Embrapa realiza para a agricultura do país. O IMD se associou à Embrapii neste ano, depois de ser aprovado em uma chamada pública nacional em 2022.
Os quatro projetos de PD&I firmados pelo Instituto serão feitos junto a três empresas diferentes: Seva Engenharia, Foxconn Brasil e HUBBI – esta última uma empresa potiguar credenciada ao Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque).
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No caso da Seva Engenharia, empresa com sede em Minas Gerais e vinculada ao grupo Michelin, foram firmados dois contratos: um deles direcionado ao desenvolvimento de tecnologia para a área de logística e transporte de cargas; e o outro para telemetria (coleta de informações de automóveis) de veículos de mineração. Juntos, ambos os projetos são orçados em R$ 845,4 mil.
Já o projeto que será realizado com a Foxconn Brasil – unidade brasileira da gigante multinacional chinesa Foxconn – visa o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica de apoio à tomada de decisões de negócios. O projeto está orçado R$ 1,2 milhão.
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Junto à startup HUBBI, o IMD deverá conduzir uma pesquisa para o desenvolvimento de aplicações já existentes na empresa – que hoje atua como um marketplace de alcance nacional para o setor de autopeças. Ao todo, o orçamento para essa ação é de R$ 427 mil.
O financiamento dos projetos é realizado em parte – até 30% do valor total – pelo aporte de recursos que a Embrapii destina ao IMD para esse fim. O restante é custeado pelas próprias empresas.
Para a realização de projetos de PD&I como esses, aliás, o Instituto receberá, ao longo de três anos, R$ 2,4 milhões. A meta estabelecida junto à Embrapii era para que fossem firmados dois contratos no primeiro ano de atividades, mas o número já foi superado com apenas quatro meses de atuação do IMD nessa área.
"O termo da Embrapii foi assinado em maio deste ano e, mesmo isso acontecendo no final desse mês, nós não apenas atingimos a meta para o ano todo como a duplicamos. Ou seja, em quatro meses, estamos com praticamente todos os objetivos atendidos ou até superados", comemora o professor Itamir Barroca Filho, coordenador da unidade Embrapii do IMD.
Além da oficialização de contratos, a iniciativa também prevê a prospecção de 20 empresas para esse primeiro ano. Esse trabalho é feito pelo Instituto junto a empresas e instituições de diferentes segmentos da Indústria, oriundas tanto do Rio Grande do Norte como de outros estados do Brasil.
Cada um desses projetos, coordenados por docentes da UFRN, possibilita a contratação de bolsistas e pesquisadores convidados, que atuarão nas atividades de pesquisa e desenvolvimento. Os valores das bolsas, bem como o número de vagas, variam de acordo com cada um dos editais de contratação, que são publicados no próprio site do IMD.
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