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A inovação verde – com bens e serviços com pegadas de carbono de menos impacto – tomará conta dos países em desenvolvimento e sairão na frente as empresas que se beneficiarem de soluções inteligentes e, portanto, mais econômicas, conforme comportamento já demonstrado em revoluções anteriores, como a industrial e a tecnológica. A afirmação é da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), da Organização das Nações Unidas (ONU), que consta no relatório de Tecnologia e Inovação 2023.
“Esse é o momento para as nações emergentes aproveitarem os aumentos de produtividade associados às tendências digitais e se recuperarem economicamente, ao mesmo tempo em que ajudam a proteger o planeta”, diz a pesquisa, salientando que, caso contrário, se o negócio preferir deixar a onda passar até quebrar na praia, devido à falta de atenção ou de investimento, as consequências serão bem negativas e duradouras.
E engana-se quem pensa que tem pouca gente surfando essa onda. Hoje, as pegadas verdes representam um mercado de US$ 1,5 trilhão, com potencial para crescer mais de US$ 9,5 trilhões até 2030, três vezes o tamanho da economia indiana. Contudo, infelizmente, somente as grandes potências mundiais é que estão se aproveitando dessas oportunidades. Prova disso é que o total de exportação de tecnologias verdes dos países desenvolvidos, cujo salto, de cerca de US$ 60 bilhões em 2018, ultrapassou a casa de US$ 156 bilhões em 2021. No mesmo tempo, as exportações dos países em desenvolvimento subiram de US$ 57 bilhões para cerca de US$ 75 bilhões. “Em três anos, a participação desses países caiu de mais de 48% para menos de 33%”, aponta a pesquisa da Unctad.
Analisando esses números, não é por acaso que a indústria brasileira seja o setor que mais registra gasto com eletricidade, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), consumindo 30% do total de energia produzida no país, a qual, muitas vezes, é desperdiçada. Para reverter esse cenário, e produzir mais com menos, é fundamental investir em bons equipamentos mais funcionais e econômicos.
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“Um exemplo de economia, nesse aspecto, é o inversor de frequência, que pode resolver não só o problema da conta de luz, mas ainda contribuir com a redução de acidentes de trabalho, ampliar a produtividade e melhorar a imagem do negócio perante os clientes e o mercado”. É o que garantiu Vinicius Rodrigues Basilio, especialista em vendas de controle de movimento da Siemens durante uma palestra realizada em maio na sede da Reymaster Materiais Elétricos, em Curitiba.
Segundo ele, antes de investir em um equipamento desses, é preciso ir a fundo e entender sua função, bem como a de outras soluções auxiliares. “Isso porque o inversor de frequência é instalado para modificar o movimento de motores que operam em diversos tipos de produção, com velocidade constante, sem pausa ou oscilações. Assim, seu propósito é proporcionar um controle mais avançado do maquinário, através do convertimento da corrente elétrica alternada fixa (corrente e tensão) em corrente CA variável, fazendo com que a velocidade do motor tenha variações, mas sem gastar mais energia para isso”.
Falando em onda, é como se ele funcionasse como um “tsunami de aceleração”: no acionamento do motor, para que a potência máxima seja atingida rapidamente, a partida tem que ser brusca. Tal ação, mesmo que favoreça a operação, não é nada vantajosa para os elementos do motor, e conforme isso é feito, com o tempo, o resultado é o desgaste das peças e danos permanentes, o que ocasiona a redução da vida útil do equipamento, manutenções frequentes e paradas na linha de produção constantes.
Durante a atividade na Reymaster, o palestrante apresentou a linha de drives SINAMICS G120, da Siemens, composta por inversores de frequência que atendem faixas de potência entre 0,55 e 250kW. Entre os principais benefícios, destaque para as soluções que oferecem aceleração e frenagem suave por meio de um movimento programado; menor perda de torque; precisão no controle do giro do motor; menor intervenção de pessoas; diminuição de incidentes com choques elétricos; frenagem direta, sem o uso de freios mecânicos; maior durabilidade das peças; instalação rápida e simplificada; e o principal: a economia de energia, o que colabora para o bolso do empresário, o barateamento do produto ao consumidor e com a redução dos gases de efeito estufa, prejudiciais às pessoas e ao meio ambiente.
*Imagem de capa: Depositphotos
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