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A empresa sucroenergética Cocal iniciou neste mês as obras de uma nova planta de biogás, na unidade de Paraguaçu Paulista (SP). O projeto, que receberá R$ 216 milhões de investimento, segundo o Globo Rural, será uma versão atualizada e com ganho de eficiência em relação à planta localizada em Narandiba (SP), a pioneira da empresa que iniciou suas atividades no início de 2022, disse a empresa em comunicado.
Em parceria com a empresa Geo Biogás & Tech, a planta terá produção do biogás 100% voltada para o biometano. A ideia, diz a empesa, é apostar em tecnologias avançadas, focar nos equipamentos nacionais e na utilização de outras matérias-primas na produção do biogás, que poderão ser estocadas garantindo a produção do biometano durante todo o ano – no período da safra e entressafra. E no futuro, caminhar ao lado da inovação com geração de novos produtos tendo como base o gás renovável.
Toda distribuição do biometano da planta será feita via GNC (cilindros transportados por meio de carretas). Dessa forma, qualquer cliente industrial ou comercial, independente da região, que esteja interessado no gás renovável será atendido.
O biometano produzido na planta também será destinado para consumo interno pela frota da Cocal durante a safra, com respectiva diminuição no consumo de diesel e representando o compromisso com a agenda ESG.
“Na última safra (22/23), deixamos de utilizar 300 mil litros de diesel com a substituição pelo biometano. Na atual safra, nossa expectativa é quadruplicar esse número com o equivalente acima de 1 milhão de litros de diesel. Vamos aumentar de 11 para 37 equipamentos rodando com o gás renovável como combustível. E quando a nova planta de biogás estiver pronta, teremos dado mais um importante passo em busca de nos tornarmos uma empresa zero carbono do agronegócio”, comenta o diretor comercial e de novos produtos da Cocal, Andre Gustavo Silva.
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O modelo de economia verde e circular já realizado em Narandiba também será promovido em Paraguaçu Paulista. Após a produção do biogás, as matérias utilizadas no processo voltam para a área de produção como biofertilizantes – dando vida ao solo e representando um avanço na cultura de cana brasileira. Os benefícios são tanto ambientais como financeiros, já que o preço do fertilizante químico, em escala global produzido pela Rússia, sofreu disparada do preço no último ano com início da guerra.
A expectativa da empresa é que a segunda planta de biogás comece a operar em abril de 2025 e que novas empresas da região sejam parceiras do projeto. Assim como em Narandiba, a planta em Paraguaçu Paulista será certificada para a comercialização de créditos de carbono. Com as duas plantas em atividade, a Cocal fortalecerá sua garantia de suprimento se posicionando entre as principais produtoras de biometano do país e uma das usinas pioneiras na política carbono zero.
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