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A Petrobras atingiu resultados financeiros expressivos no 1º trimestre de 2023, apresentando um lucro líquido de R$ 38,2 bilhões e o quarto maior Ebitda recorrente da sua história, de US$ 14,3 bilhões (R$74,5 bilhões). A estatal também apresentou uma consistente geração de caixa no trimestre, com Fluxo de Caixa Operacional (FCO) atingindo a marca de R$ 53,8 bilhões. Esses dados estão no Relatório de Desempenho Financeiro período.
O lucro líquido recorrente de R$ 37,7 bilhões foi menor do que o do último trimestre de 2022 (R$ 42,9 bilhões), o que se justifica principalmente pela desvalorização do preço do petróleo (Brent). Em 31 de março, a dívida bruta alcançou US$ 53,3 bilhões, uma queda de 0,8% em comparação com o fim do ano passado, atingindo o menor nível desde 2010. A dívida líquida atingiu US$ 37,6 bilhões, uma queda de 9,5% em comparação com dezembro de 2022.
No primeiro trimestre de 2023, a companhia pagou R$ 8 bilhões em dividendos para União referente à segunda parcela dos dividendos aprovados no terceiro trimestre de 2022.
E, agora, aprovou um novo valor de remuneração ao acionista referente aos resultados do 1º trimestre de 2023 em função do baixo nível do endividamento bruto, a elevada geração de caixa e a sólida liquidez, no montante de R$ 1,89 por ação ordinária e preferencial, de acordo com sua política de remuneração aos acionistas, sendo 36,61% para o Grupo de Controle. Portanto, do total aprovado, R$ 9 bilhões serão destinados à União, acionista majoritário da companhia.
Durante o período, foram feitos investimentos significativos que somam US$ 2,5 bilhões. No segmento de Exploração e Produção, os investimentos totalizaram US$ 2 bilhões, 49% acima do 1º trimestre de 2022, devido ao desenvolvimento dos grandes projetos que sustentarão a curva de produção de petróleo e gás dos próximos anos, em especial pela construção e integração de novas unidades de produção, além da ampliação dos investimentos na revitalização de Marlim.
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No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, os investimentos totalizaram US$ 340 milhões com destaque para paradas programadas de refinarias, investimentos em malha logística e unidade de utilidades do GASLUB. No segmento Gás e Energia, os investimentos totalizaram US$ 33 milhões no período, com destaque para unidades de processamento de gás natural.
Soma-se aos dividendos e aos investimentos, o pagamento de R$ 62,6 bilhões em tributos para União e entes estaduais e municipais.
“Os resultados nestes 100 dias iniciais da nossa gestão nos deixam extremamente otimistas em relação ao futuro. Vamos seguir construindo uma Petrobras sólida, competitiva e sustentável, sintonizada com as demandas da sociedade, erguendo novas pontes e alavancando novos investimentos para o país”, destaca o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
A Petrobras bateu recorde de produção no pré-sal com 2,13 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em fevereiro e média de 2,05 milhões de boed no primeiro trimestre do ano. Neste período, o navio plataforma Guanabara, instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, alcançou sua capacidade máxima de produção, com a marca de 179 mil barris de petróleo por dia (bpd) e a plataforma P-71 teve sua produção antecipada em relação a data prevista no PE 2023-27, também no pré-sal da Bacia de Santos. Essas conquistas e a maior eficiência das demais plataformas permitiram crescer em 1,1% a produção da Petrobras em relação ao último trimestre do ano passado.
No segmento de combustíveis, a companhia obteve elevado rendimento de derivados médios no período, com diesel, gasolina e QAV, atingindo 67% de participação na produção total. Esses derivados possuem alto valor agregado.
Outros marcos significativos foram obtidos nos últimos dias. No dia 7 de maio, o FPSO Anna Nery entrou em produção. A unidade tem capacidade para produzir até 70 mil barris de óleo e processar 4 milhões de m³ de gás, tudo isso diariamente. No final de abril, o navio-plataforma Anita Garibaldi, que tem capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m3 de gás/dia, saiu para a locação. Ambas as unidades fazem parte do projeto de revitalização dos dois campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos. O FPSO Almirante Barroso já se encontra na locação, no Campo de Búzios, com previsão de entrada em operação no segundo trimestre deste ano.
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