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Líderes globais das áreas de recursos humanos estão focados em gerar valor e impacto comercial nos negócios a longo prazo, aumentando a motivação, satisfação, produtividade e retenção de talentos, aponta o estudo Talent Trends, realizado pela Randstad, com mais de 900 diretores e líderes de RH em 18 países. Em sua oitava edição, o estudo - lançado recentemente - mostra que, para combater a escassez de talentos, as empresas estão investindo seu capital financeiro e tempo em iniciativas voltadas às áreas de diversidade, equidade e inclusão, sustentabilidade, liderança, desenvolvimento de carreira, tecnologia e bem-estar.
“Após o grande período de demissões, os chamados layoffs, e também dos pedidos voluntários que resultaram em um terço do total de demissões, segundo relatórios mensais do Caged em 2022, vemos que, neste ano, a maioria dos mercados segue para a mesma direção. Estes acontecimentos trouxeram reflexão não somente sobre o que estavam fazendo as empresas, mas também sobre o ‘como’. A pesquisa da Randstad mostra que 77% dos líderes entrevistados disseram que suas estratégias de recrutamento de talentos estão mais voltadas para a geração de valor total para a empresa do que para a redução de custos. Na realidade, isso significa que, para atrair e reter talentos, precisam estar mais empenhadas em investir em ações de marca empregadora, desenvolvimento de habilidades e em ESG”, explica Fabio Battaglia, CEO da Randstad Brasil.
Tendo esse ponto de partida, a pesquisa aponta as dez principais tendências globais para o ano de 2023, mostrando as questões que mais têm se destacado no ambiente corporativo:
No recorte nacional, é possível observar as principais ações das empresas dentro de cada tendência. Além da criação de valor, para suprir a escassez de talentos e ter impacto real das ações de DE&I, 86% das empresas dizem já investir em ações na área, e acreditam que é crucial melhorar a experiência de seus processos de recrutamento e seleção para atrair os melhores e mais diversos talentos, além de reter seus atuais colaboradores, proporcionando mais clareza e valores sólidos que eles compactuam juntos.
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Impulsionar as iniciativas de ESG tem sido uma estratégia recorrente das empresas: 78% dos entrevistados disseram que ter práticas sustentáveis e éticas os ajuda a atrair talentos da geração Z.
Outro dado interessante relacionado ao tema é que 88% dos diretores e líderes de talentos brasileiros afirmam que a aquisição de talentos foi significativamente promovida e/ou expandida e que as empresas já sabem que os talentos esperam que os empregadores considerem fatores que vão além de cargos e salários. Por isso, é necessário criar mecanismos de aprendizagem e desenvolvimento para ampliar o desempenho do negócio, como mobilidade (transição de área e geográfica), desenvolvimento, planos de carreira e qualificação.
“Há alguns anos, em nossos estudos, como Workmonitor, já constatamos que os talentos avaliam diversos fatores ao escolher fazer parte, ou não, de uma empresa, como visão e valores, oportunidades de crescimento e carreira, e mais recentemente, questões relacionadas a ESG. É uma mudança de paradigma que vemos que as empresas estão levando cada vez mais em consideração, e o mais importante, colocando em prática”, conclui Fabio.
*Imagem de capa: Depositphotos
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