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A manufatura é um setor de suma importância para o funcionamento da sociedade de maneira ideal. As principais evoluções em termos de tecnologia e comportamento, portanto, passam primeiro por ela. O Relatório Mundial de Manufatura 2022: Redesenhar as Cadeias de Suprimentos na Nova Era da Manufatura, traz pesquisas que endossam as principais tendências do setor.
De acordo com o relatório, seis tendências devem ditar o avanço da manufatura nos próximos anos. Elas ajudam as fábricas a se adequarem e a protagonizarem mudanças no contexto atual no que diz respeito à sustentabilidade, automação e personalização.
São elas:
A interseção da hiperconectividade com tecnologias avançadas, como a inteligência artificial, vai revolucionar as fábricas à medida que dá aos sistemas de produção capacidade de decisão. A ideia geral é que as máquinas saibam responder às dinâmicas produtivas com menor intervenção humana.
Isso permitirá mais otimização de custos, além da redução de resíduos e impactos ambientais.
Uma das principais preocupações de toda cadeia produtiva é o impacto ambiental. A manufatura circular vem justamente para se preocupar com todas as etapas da produção: desde a utilização sustentável da matéria-prima, até a gestão de resíduos. Para tal, são pensados projetos para lidar com questões como escassez de recursos, geração de lixo e poluição.
Nesse contexto, todo o ciclo de vida da manufatura é gerido de uma forma que otimize melhor os recursos e destine de forma correta os resíduos, tendo como objetivo o lixo zero
Cada vez mais o contexto global impacta nas cadeias produtivas. Guerras e doenças, por exemplo, refletem diretamente no preço de insumos e na capacidade logística mundial. Sendo assim, uma grande tendência é usar tecnologias hiperconectadas para proteger as fábricas desses movimentos de mercado.
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Sistemas de IoT e blockchain integram soluções que podem responder de forma ágil às necessidades de mudanças do mercado mundial, além de proteger as cadeias digitais de ataques cibernéticos.
As informações de domínio público ou com permissão de uso pelas fábricas estão cada vez mais abundantes. Em paralelo, a capacidade de se autorregular das máquinas permite que produtos personalizados sejam produzidos dentro de uma mesma linha de montagem.
Sendo assim, a captação de dados dos usuários permitirá a maior personalização em massa da produção. Isso traz exclusividade para o consumidor e otimização de recursos para as indústrias, que cresce em um contexto centrado no consumidor, onde as necessidades do consumidor são vistas como ponto de partida da cadeia produtiva.
Em linha com as duas últimas tendências, esta prevê que as tecnologias permitam uma resposta rápida da manufatura, seja à personalização da produção ou por conta de mudanças no mercado consumidor.
Essa tendência funciona a partir de um processo preditivo e ágil, que aciona um modelo flexível e enxuto de produção, de forma otimizada.
As fábricas, como centro da produção mundial, serão responsáveis por criar soluções que empoderem pessoas de diferentes idades, gêneros, etnias e classe social. A tecnologia e profissionais voltados a isso serão responsáveis por criarem soluções inclusivas que tornem o mundo um lugar mais igual e justo.
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