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A nova unidade da metalúrgica Moura, em Belo Jardim (PE), está sendo desenvolvida com as tecnologias mais avançadas para atender os níveis internacionais exigidos em relação à saúde, segurança e meio ambiente. De acordo com a Folha de Pernambuco, a companhia vai investir cerca de R$ 600 milhões no projeto da Unidade 14, nome dado à nova unidade de Reciclagem e Metais.
Com o aporte, a previsão é duplicar a capacidade produtiva chegando a 100 mil toneladas de chumbo por ano. E o início das atividades já está previsto para dezembro de 2023.
Na nova unidade, todos os processos fabris contarão com boas práticas de ESG, desde a capacidade de reciclagem do ácido, passando pelo novo sistema de drenagem, até a eficiência energética da unidade - que será 100% renovável, com painéis solares destinados a iluminação dos blocos administrativos - além de captação e reuso das águas de chuvas, sistemas e iniciativas para redução das emissões de carbono,
A nova fábrica, a exemplo das demais, também contará com um sistema de filtragem e uma arquitetura predial projetada para melhorar o conforto térmico das operações, assegurando os padrões internacionais de sustentabilidade em relação às emissões.
A empresa vai investir na capacidade para reciclagem da solução ácida da bateria. O produto poderá ser reutilizado na produção de novas baterias e, futuramente, pode até ser comercializado
Por meio do seu Programa de Logística Reversa, a Moura recicla 100% do chumbo e do plástico das baterias que coloca no mercado. E com esse novo investimento, a empresa pretende adquirir novos equipamentos para possibilitar ganhos de processos.
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A exemplo disso, está o salto das etapas das atividades, que passará de 4 para 12.
“Investimos constantemente em inovação e novas tecnologias para aprimorar nossos processos, e manter o cuidado com o meio ambiente. A nova unidade vem para chancelar um trabalho da equipe Moura, com parceiros e entidades de renome mundial de metalurgia, que vem sendo feito ao longo de 40 anos com a nossa logística reversa e mais especificamente, nesses últimos três, com o trabalho focado na nova fábrica”, disse Flávio Bruno, diretor de metais e sustentabilidade da Moura, à reportagem da Folha de Pernambuco.
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