Fonte e fotos: Assessoria de Imprensa da Romi - 05/11/07
A Indústrias Romi S.A., líder nacional nos mercados de máquinas-ferramenta e injetoras de plástico, listada no Novo Mercado da Bovespa, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido R$ 36,2 milhões, valor 48% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 76,4 milhões, com crescimento de 38,7%, comparado aos nove primeiros meses de 2006. “A evolução do lucro da companhia foi muito positiva, e mostra o acerto das políticas de gestão adotadas”, afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor-presidente da empresa.
Atento às oportunidades de crescimento no mercado, o Conselho de Administração da empresa aprovou no dia 30 de outubro, um plano de investimentos de R$ 230 milhões para a implementação de duas unidades fabris: uma de fundição e outra de usinagem de peças fundidas.
Para aumentar a capacidade de produção de peças fundidas e usinadas em 40 mil toneladas por ano, serão investidos cerca de R$ 110 milhões na unidade de fundição e R$ 120 milhões na de usinagem, com a utilização de recursos próprios e de financiamentos a serem contratados. O projeto, cujo objetivo é elevar a produção para o mercado interno e externo, será concretizado em etapas, entre 2008 e 2011, em local a ser definido.
A unidade de fundidos e usinados da Romi, que tem como principais clientes os setores de máquinas industriais, agrícolas, veículos médios e pesados, equipamentos para geração de energia, petróleo, mineração e naval, já havia sido ampliada no início de 2006, para 40.000 toneladas por ano. No terceiro trimestre de 2007, a ocupação de sua capacidade resultou num crescimento de 22,6% em sua receita operacional líquida, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A Romi aproveitou de maneira eficiente as oportunidades do mercado, com a demanda estimulada pelo crescimento do PIB brasileiro, afirma Sergio Novo, diretor administrativo e de relações com os investidores da empresa. Isso resultou na expansão de 57,1% na entrada de pedidos no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2006.
De acordo com Livaldo Aguiar dos Santos, os resultados financeiros da Romi retratam o momento favorável de mercado em todas as áreas em que a empresa atua. O EBITDA, indicador de geração de caixa que mede os lucros antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado pelas despesas com a Oferta Pública de Ações realizada em abril, alcançou R$ 39,7 milhões no trimestre, com crescimento de 12,1% ante igual período de 2006. No acumulado do ano, o EBITDA ajustado alcançou R$ 97,4 milhões, superior em 31,9% ao dos nove primeiros meses do ano passado.
“Contribuíram para esse desempenho o forte controle de custos e despesas operacionais, a diluição de custos fixos e o impacto positivo dos itens importados no custo dos produtos vendidos”, ressalta Santos. Ele foi eleito em agosto, para o cargo de diretor-presidente da Romi, pelo Conselho de Administração, em continuidade ao conjunto de medidas de fortalecimento das práticas de governança corporativa da empresa, que recebeu ontem prêmio do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), na categoria Evolução em Governança Corporativa - 2007.
A cotação das ações ordinárias da empresa (ROMI3) na Bovespa alcançou R$ 21,13 no final do terceiro trimestre, com valorização de 17,6% no período, superior à elevação de 11,2% do Ibovespa. No acumulado dos últimos 12 meses, a cotação da ROMI3 teve alta de 123,5%, acima dos 65,9% do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo.
Destaques do trimestre
- A elevação da entrada de pedidos no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2006, chegou a 126,4% na Unidade de Injetoras de Plástico, e a 65,5%, na Unidade de Máquinas-ferramenta
- A margem operacional da Unidade de Injetoras de Plástico atingiu 16,3% no acumulado de 2007, frente 5,9% no mesmo período de 2006, como reflexo da consolidação dos novos produtos no mercado e da redução do custo dos insumos importados
- A receita operacional líquida da Unidade de Injetoras de Plástico registrou crescimento de 10,2% no trimestre e de 12,9% no acumulado do ano, em comparação aos mesmos períodos de 2006, devido à consolidação de novos produtos no mercado e ao aquecimento da demanda de plásticos
- Na Unidade de Fundidos e Usinados, a receita operacional líquida subiu 22,6% no trimestre e 27,0% no acumulado de 2007, em relação com iguais períodos do ano passado. Os setores que mais compraram peças foram os de caminhões, automóveis, equipamentos para energia e máquinas agrícolas
- A receita operacional líquida da Unidade de Máquinas-Ferramenta cresceu 3,3% no trimestre e 9,2% nos nove primeiros meses, ante os respectivos períodos do ano passado. No mercado interno, os principais consumidores foram as indústrias automobilística, de prestação de serviços de usinagem e de bens de capital
- A receita operacional líquida do terceiro trimestre, de R$ 164,5 milhões, teve expansão de 7,4% sobre o mesmo período de 2006. Nos nove primeiros meses do ano, a receita foi de R$ 443,2 milhões, com crescimento de 12,7%, na comparação com os três primeiros trimestres do ano anterior.
Indústrias Romi – Resultados consolidados
1 – EBITDA = lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado pelas despesas da Oferta Pública de Ações
2 – EBIT = lucro operacional, ajustado pelas despesas da Oferta Pública de Ações
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