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Neste ano, a Competição Baja SAE Brasil demonstrou, mais uma vez, como o projeto vem fortalecendo o elo entre estudantes de engenharia de todo o país e indústrias que fornecem soluções para o segmento automotivo.
Esta ligação é importante para o patrocínio das equipes, troca de experiências técnicas e também para networking, o que acaba facilitando, depois, a entrada dos alunos no mercado de trabalho.
Cerca de mil estudantes de engenharia de todo o país - divididos em 69 equipes - participaram da 27ª Competição Baja SAE Brasil, realizada de 20 a 24 de abril em São José dos Campos (SP). Com a supervisão de professores, cada equipe teve a missão de construir um veículo baja para representar sua universidade na competição.
O gerenciamento de todas as etapas do projeto - inclusive a busca por patrocínio - permite aos estudantes colocar em prática conhecimentos adquiridos em sala de aula, ampliando assim o preparo para a vida profissional.
Veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP. Eles devem ser capazes de transportar pilotos com até 1,90 m de altura, pesando até 109 kg. Sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos pelas equipes.
“É impressionante o grau de amadurecimento profissional que constatamos nos alunos ao longo das competições Baja SAE Brasil”, enfatiza Walter Strebinger, diretor da fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic. “Os estudantes começam os trabalhos ainda inexperientes e os concluem com alto nível profissional”.
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A empresa apoia nesta edição do projeto 3 equipes: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Instituto de Mauá de Tecnologia, e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Na parceria com os estudantes, a Quimatic Tapmatic fornece total suporte técnico e soluções químicas capazes de ajudar no desenvolvimento do baja, tanto na sua construção quanto na manutenção antes, durante e após as provas.
“Seja por meio do fornecimento de produtos, serviços ou até mesmo treinamento, a participação das empresas é fundamental para que a nossa equipe continue tendo sucesso”, enfatiza o estudante Ricardo Inoue, diretor Administrativo da equipe Poli USP. “As soluções fornecidas pela Quimatic Tapmatic, por exemplo, facilitam o desenvolvimento de nosso projeto”.
“O apoio da Quimatic Tapmatic tem sido sensacional”, destaca Mayla Macedo, capitã da equipe baja do Instituto Mauá de Tecnologia. “A empresa sempre entra em contato conosco sobre novas abordagens, nos enviando produtos de qualidade, extremamente necessários para a montagem do carro e também durante os campeonatos.”
A opinião é compartilhada na Unicamp: “Ficamos sempre muito mais tranquilos sabendo que podemos contar com o apoio de uma grande empresa como a Quimatic Tapmatic para nosso projeto”, afirma João Victor Martins Ferreira, coordenador da área de Marketing e Negócios da equipe baja da universidade.
A cada edição do projeto, as equipes das universidades têm novos desafios. Para esta competição, a equipe da Poli USP focou em melhorias no trem de força e na dinâmica lateral do baja, para que o veículo realize curvas mais precisas. “Os desafios da competição Baja SAE nos aproximam da realidade do mercado de trabalho, pois permitem aplicar a engenharia na prática e desenvolver habilidades necessárias para as atividades em equipe”, destaca Ricardo.
Já a equipe do Instituto Mauá de Tecnologia investiu na otimização da gaiola de seu projeto, o baja BM22. “A cada dia vivenciado na oficina, absorvemos experiências diferentes, sejam elas em projeto, manufatura ou convivência”, relata Mayla. “O que mais nos motiva é saber que a equipe aprende e se capacita profissionalmente com o Baja.”
Na Unicamp, o projeto atual comemora os 25 anos da universidade no campeonato Baja SAE e chama-se Triunfo. O maior desafio foi superar o atraso causado pela pandemia e, correndo contra o tempo, construir um veículo do zero, solucionando problemas de forma rápida e efetiva. “Os estudantes envolvidos no projeto Baja, sem dúvida, se tornam mais preparados para o mercado de trabalho na comparação com alunos que realizaram somente a graduação”, defende João Victor. “O baja, além de proporcionar um networking imenso com veteranos, professores e empresas, é uma grande fonte de experiência e conhecimento.”
As três equipes apoiadas pela Quimatic Tapmatic utilizaram soluções químicas da empresa nas mais diversas fases do projeto: fluidos de corte para facilitar a usinagem de peças dos veículos; solda a frio para reparos dimensionais e união de materiais; removedor de ferrugem rápido na recuperação de peças paradas devido à pandemia; Fita isolante Líquida Quimatic no isolamento de regiões de difícil acesso, entre outras soluções.
Superada a competição nacional Baja SAE Brasil deste ano, agora as equipes se dedicam à avaliação do desempenho dos veículos, conserto de eventuais peças quebradas e buscas por aprimoramento. O trabalho continua tanto para as equipes que irão aos EUA como para as demais, já que uma próxima etapa regional, em novembro, marcará o início da 28ª edição do projeto.
Nesse desafio que requer sempre novas tecnologias, as indústrias “aceleram” ao lado dos estudantes, seja através de patrocínio, produtos inovadores, suporte técnico ou assimilando a nova força de trabalho - cada vez mais bem preparada com as habilidades desenvolvidas ao longo da competição Baja SAE Brasil.
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