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Com o objetivo de explorar um novo nicho de mercado, a Tramontina inaugurou nesta semana o recém-criado distrito industrial de Moreno, a 30 quilômetros de Recife, capital de Pernambuco. De acordo com a publicação da GZH Economia, a fábrica é o resultado de um aporte avaliado em R$ 400 milhões, o maior investimento da história da empresa.
Desse total, 20% foram em recursos próprios e o restante de financiamentos, com destaque para os da Finep Inovação e do Banco do Nordeste (BNB). A unidade inaugurada tem capacidade para produzir diariamente até 46 mil peças de porcelana e, nesta primeira fase, está prevista a geração de 350 postos de trabalho.
De acordo com o diretor da empresa, Rui Baldosso, o segmento apresenta poucos fabricantes no país e possui demanda não absorvida pela atual oferta existente e, embora a aposta no setor tenha sido realizada depois de várias pesquisas de mercado, a relação da Tramontina com o Nordeste remete à década de 1960, quando nasceu em Aratu, na Bahia, a primeira planta da marca fora do Rio Grande do Sul.
Outra informação relevante é que após a conclusão do chamado arco metropolitano do Recife (projeto de mobilidade viária), a fábrica de porcelana ficará apenas 17 quilômetros do Porto de Suape, em Pernambuco. De lá sairão 200 novos itens da linha de porcelanato, entre eles pratos, xícaras, pires, canecas, saladeiras e travessas, que se juntam ao portfólio de mais de 22 mil itens da centenária indústria gaúcha.
Além de todo atrativo logístico, que deixa a produção a poucos dias de distância dos mercados da Europa e da África, está um programa do governo do Estado, que reduz em até 85% a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), utilizado para reinvestimento na região.
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