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Os setores de veículos, metalurgia e máquinas e equipamentos seguem empurrando a indústria catarinense, que, pelo segundo mês consecutivo, expandiu. Na comparação com janeiro, em fevereiro a produção industrial do estado cresceu 1,1%, mostra levantamento do Observatório Fiesc, divulgado em 20 de abril. O comportamento positivo está acima da média nacional - calculada em 0,7%
A pesquisa mostra um avanço de 36,6% do setor de veículos automotores nos últimos 12 meses em Santa Catarina. O indicador vem seguido pela metalurgia - 36,4% -, responsável pela fabricação de produtos e peças que servem de matéria-prima para grande parte da indústria. Em seguida, aparece a produção de máquinas e equipamentos, com 19,7% de avanço no período. Todos os desempenhos estão acima da média Brasil.
“A indústria catarinense é destaque nacional, com crescimento da produção acima do ritmo brasileiro e entre os principais estados do país. A diversidade do parque fabril estadual e o empreendedorismo dos nossos empresários se refletem nesse resultado”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
De acordo com o economista do Observatório Fiesc, Maicon Luiz Brand, os números de destaque do setor de veículos significam a retomada após os percalços da pandemia, como falta de semicondutores e paralisação de atividades. A crescente demanda externa, principalmente para produtos como Partes de motor e Partes de acessórios para veículos, também refelete o bom cenário. O volume exportado dos dois itens cresceu 37,8% em Santa Catarina no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2021.
Já a metalurgia responde a estímulo provocado pelo aquecimento da construção civil. Santa Catarina, mostra a Fiesc, acompanhou o crescimento da produção nacional de insumos para construção. Enquanto isso, a produção de metalurgia do estado é quase três vezes maior que a média nacional. Um dos produtos mais exportados pela indústria catarinense é a sucata de ferro, produto este que vem aquecendo sua demanda mundial por conta da nova matriz de sustentabilidade energética global.
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Esse bom momento da atividade industrial em SC vem aquecendo o mercado de trabalho formal. Cerca de 20 mil novas vagas formais foram geradas nos dois primeiros meses do ano na Indústria Geral, somadas ainda às quase 7 mil novas vagas na Construção, o que representa o segundo maior saldo de empregos formais no Brasil na Indústria total, atrás apenas de São Paulo.
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