Fonte: Envolverde (www.envolverde.com.br) - 12/03/07
A primeira onda do mercado de carbono foi formada por empresas que viram nas oportunidades de créditos de carbono, abertas pela regulamentação do Protocolo de Kyoto, um gancho para o lucro. A transformação de um problema em um ganho financeiro a partir da venda de créditos de carbono no mercado global. Esta oportunidade se concretizou em bons negócios para várias empresas brasileiras, através de projetos que fizeram bem a lição de casa e tornaram-se elegíveis para este novo mercado.
No entanto, existe uma segunda onda de negócios que não tem como objetivo o lucro financeiro, mas de imagem, de reputação, de “business do bem”, como define do jornalista e publicitário Rogério Ruschel. Para ele as empresas estão em um momento em que precisam mostrar de que lado estão, não é mais possível buscar o lucro sem nenhum compromisso com a sustentabilidade. “Neutralizar as emissões de carbono, como atitude voluntária, é um passo coerente em direção à Responsabilidade Social”, diz Ruschel.
Alguns dos maiores especialistas brasileiros em carbono estarão realizando um seminário em São Paulo no dia 28 de março. O seminário “Como tornar-se uma empresa Carbono Zero” foi idealizado pelo Instituto Totum, dirigido pelo engenheiro Florestal Marco Antonio Fujihara, e contará com representantes da SOS Mata Atlântica, que, com seu Programa Florestas do Futuro, está ajudando grandes organizações como o Bradesco a neutralizar suas emissões de carbono.
O próprio case Bradesco será abordado por Jean Philippe Leroy, Gerente de Responsabilidade Socioambiental do banco. Será uma excelente oportunidade para compreender os conceitos e as bases sobre as quais as organizações devem atual para a construção da reputação de uma empresa neutra em emissões de CO2.
Para saber mais sobre o evento:
http://www.balcaodeeventos.com/programa_carbono.pdf