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Terceira maior produtora global de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, a Verallia anuncia novo investimento de 80 milhões de euros para expansão de seus negócios no Brasil. O destino será a construção de um novo forno em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, onde a empresa já possui uma planta.
Com os 60 milhões de euros anunciados na ampliação da fábrica de Jacutinga (MG), em março deste ano, a Verallia anuncia investir 140 milhões de euros no Brasil, apenas em 2021. Somados aos investimentos dos últimos cinco anos, a empresa aplicou um total de 225 milhões de euros, o equivalente a quase 1.5 bilhão de reais, somente em território brasileiro.
Para o novo forno em Campo Bom, a expectativa é atender, preferencialmente, o mercado nacional de vinhos e spirits. A previsão é que o novo forno esteja em pleno funcionamento no quarto semestre de 2023. A ampliação permitirá uma produção de cerca de 700 mil embalagens de vidro diariamente apenas na nova instalação. No total, a capacidade produtiva diária da Verallia na região Sul ficará em torno de 1.3 milhões de peças. Somando os dois investimentos em curso, a produção diária da Verallia Brasil ganhará mais de 2 milhões de embalagens de vidro (730 milhões de peças/ano), fazendo com que a capacidade de produção instalada mais que dobre no Brasil até 2023.
“Esse investimento no sul do Brasil já fazia parte do plano traçado para Verallia no Brasil. Soma-se a isso o fato de que a demanda do mercado acelerou a decisão, o que mostra que nossa estratégia está no caminho certo”, afirma Quintin Testa, diretor geral da Verallia na América do Sul.
A empresa estima fechar 2021 com uma produção recorde no Brasil, em torno de 7% a 8% do total registrado em 2020.
O investimento feito na ampliação irá gerar cerca de 140 empregos efetivos diretos e outros 30 indiretos. Ao longo da obra, o contingente de terceiros deve chegar a 1000 empregos indiretos na fase de construção civil.
Os novos fornos vão seguir todos os padrões tecnológicos das suas demais instalações ao redor do mundo. Contarão com equipamentos de última geração, o que permite responder às demandas de qualidade e de crescimento dos próximos anos. As máquinas também serão instaladas a um sistema de tratamento de emissões atmosféricas (precipitador eletroestático) e uma moderna estação de tratamento de efluentes, doméstico e industrial, em circuito fechado. Todo efluente tratado neste sistema é reaproveitado internamente, sem descarte externo.
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