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A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. Segundo estudo, a Indústria mantém o estágio "transformar para reemergir" com perspectivas positivas para um "retorno ao normal".
Conforme também indicam diversos estudos setoriais da CNI e do Banco Central, há uma clara evolução de diversos índices como: utilização, horas trabalhadas, emprego, mas ainda não tendo retomado, por exemplo, os mesmos níveis de lucratividade em função do aumento significativo dos custos da matéria-prima. Por outro lado, para o setor de commodities a performance financeira está em um momento espetacular.
"Apesar das inevitáveis incertezas produzidas pela pandemia, a indústria mostra sinais de recuperação, mas enfrenta diversos desafios relacionados com a necessidade de aperfeiçoamento do modelo de produção para acomodação do modelo de trabalho híbrido, escassez e aumento dos custos de matéria-prima em toda cadeia produtiva. Provável que o cenário positivo de crescimento do PIB deve melhorar a oferta de capital no sistema financeiro e um crescimento de projetos para melhoria da eficiência operacional e da criação de novos modelos de negócio através da transformação digital", afirma Luiz Sávio, sócio-líder de Manufatura Industrial da KPMG no Brasil.
De acordo com o conteúdo, o setor da Indústria está enfrentando no momento as seguintes tendências:
O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as indústrias e empresas que escalam o pós covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise.
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Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como "transformar para emergir" estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.
"A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados", afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.
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