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Aumentar a demanda por projetos de inovação nos próximos seis meses é a intenção de 72,9% das empresas ouvidas pelo Radar da Inovação Aberta, estudo inédito realizado pela aceleradora de inovação corporativa Worth a Million em parceria com a Análise Econômica Consultoria.
O estudo também mediu como a expectativa de investimentos em inovação afetam diretamente na geração de postos de trabalho. Para 42,3% das organizações, há a previsão de novas contratações, e 42,4% acredita numa instabilidade no quadro de funcionários em setores de inovação.
Para Valentim Biazotti, fundador da Worth a Million, a proximidade entre estabilidade e novas contratações mostra o caminho de retomada econômica. “Entre os seus diagnósticos, este estudo identifica como está a recuperação das empresas e, principalmente, como a inovação está envolvida nesse processo. Falar de estabilidade dos empregos e novas oportunidades é surpreendente, considerando a crise em que o país e o mundo vêm enfrentando nos últimos meses”, pontua.
“Apesar da insegurança atual, há expectativas otimistas para os próximos meses”, complementa André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica Consultoria. “Neste primeiro resultado, percebemos as entidades confiantes em um crescimento cauteloso, um reflexo ainda da instabilidade econômica que chegou com a pandemia do coronavírus”.
Entre as startups ouvidas pelo Radar da Inovação Aberta, 77,9% prevê o aumento na demanda por projetos de inovação de grandes empresas. Em setembro, o número de empresas que declaram que fizeram mais projetos com startups aumentou para 46,3% e se manteve estável para 39%.
“Parcerias entre grandes empresas e startups geram transformações nos processos e nas pessoas envolvidas. E, quando o tema é inovação, há grande otimismo quanto ao futuro”, afirma Biazotti. “O índice de confiança em inovação aberta das startups é alto, de 66,6 pontos”, complementa Galhardo.
A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro com 85 empresas, sendo 55,3% delas com mais de 100 colaboradores. A maioria dos setores de serviços de softwares (15,29%), financeiro (12,94%), serviços profissionais e comerciais (12,94%).
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Entre as 95 startups entrevistadas, a maioria (84,2%) com menos de 50 profissionais de segmentos diversos (18,9%), fintechs (11,6%), HRTechs (9,5%), RetailTechs (9,5%) e EdTechs (8,4%), entre outros.
A pesquisa trabalhou com intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 9,9% para as startups e 10,6% para as empresas.
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