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A venda de pneus no Brasil terminou 2019 com 59,5 milhões de unidades, praticamente repetindo o número de 2018 (59,6 milhões) e resultando em mínima retração de 0,1%. A alta de 3,1% na entrega para as montadoras não foi capaz de compensar a queda de 1,7% no mercado de reposição, que é 2,7% mais volumoso. Os números foram divulgados pela Anip, entidade que reúne as fabricantes instaladas no Brasil.
O resultado da indústria de pneus também reflete baixo crescimento na produção de veículos no País (2,94 milhões, alta de 2,3%, segundo a Anfavea). O fornecimento de pneus de passeio para as montadoras somou 10,6 milhões de unidades, resultando em alta de 4,4%. Mas a reposição desse segmento caiu 2,4% ao anotar 23,1 milhões de unidades.
A utilização de pneus importados, reformados e também a decisão do consumidor de adiar a troca explicariam a queda no pós-venda. Para os veículos pesados (caminhões e ônibus), a venda às montadoras cresceu 24,4% ao registrar 1,8 milhão de pneus entregues. Já a reposição, com 5,5 milhões de unidades, caiu 3,9%.
Os pneus para comerciais leves anotaram queda tanto na venda às montadoras (3 milhões de unidades, -8,2%) como para reposição (4,6 milhões, -0,8%). Para motos a Anip só divulga as vendas totais: 9,8 milhões de pneus, 0,8% a mais que em 2018. Como a produção de Manaus (AM) fechou 2019 com cerca de 1,1 milhão de motos fabricadas, estima-se que mais de 2,2 milhões de pneus foram entregues às montadoras.
Superávit na balança comercial
De janeiro a dezembro o Brasil exportou US$ 1,15 bilhão em pneus e trouxe US$ 970 milhões, o que resultou em superávit de US$ 183,6 milhões. Esse total foi 7% mais alto que o anotado em 2018. Em unidades, o Brasil importou 35,7 milhões de pneus, 20,8 milhões a mais do que exportou, mas manteve a balança comercial positiva porque continua embarcando produtos de maior valor que aqueles que importa.
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