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A indústria da transformação teve um crescimento de empregos de 1,3% no segundo semestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano anterior. O pesquisador da área de Economia Aplicada da FGV/Ibre, Daniel Duque, considera que a nova modalidade de contratação estabelecida na reforma trabalhista, a de trabalhadores intermitentes colaborou para o crescimento.
“É uma contratação mais barata e mais flexível”, avalia.
Os segmentos que mais contribuíram com a alta foram os de alimentos, têxteis e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos. Juntos, abriram 189 mil vagas com carteira assinada até o terceiro trimestre.
“Por tudo o que ocorreu em 2019, o resultado foi positivo”, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira. O aumento da mão de obra no segmento deve ficar em torno de 2% – em 2018 eram 271 mil empregados –, em linha com a alta prevista na produção. Para este ano ele espera novo crescimento de até 2,5% nos dois indicadores.
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