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A companhia fabrica dois tipos de aço plano: laminado a quente, para diversas aplicações na indústria e construção civil, e chapa grossa, que tem usos mais específicos, como a indústria naval e de implementos agrícolas.
A primeira siderúrgica a falar em aumento do aço em janeiro foi a Usiminas, na sexta-feira passada, de 5%. Antes, no fim de outubro, a empresa já tinha informado reajuste de outros 5% ao longo deste trimestre.
Na noite de terça-feira, conforme antecipou o Valor PRO, serviço de informação e tempo real do Valor, a CSN decidiu elevar em 10% os preços dos aços que fabrica a partir de 1º de janeiro. A informação foi passado ao jornal pelo diretor executivo comercial e de logística da siderúrgica, Luiz Fernando Martinez.
O aumento contempla todos os tipos de aços da CSN: planos e longos. A nova tabela vai atingir os consumidores de distribuição, construção civil, fabricantes de tubos e indústria em geral.
Com as montadoras de automóveis, segundo Martinez, as negociações estão na fase final, segundo o diretor, envolvendo um reajuste de 5% a 7,5%. Os novos preços para os clientes do setor automotivo também valerão a partir do início de janeiro.
O motivo do aumento de preços em janeiro, segundo o diretor, são o câmbio — dólar na faixa de R$ 4,20 — e o prêmio negativo do produto nacional em relação ao importado internado nos portos brasileiros, que se encontra entre 4% e 6%.
Segundo uma fonte disse ao Valor, na noite desta quarta-feira, a ArcelorMittal Tubarão também deve divulgar o reajuste de seus produtos — laminados a quente, a frio e galvanizados. A tendência é que a empresa aplique percentual semelhante aos de Gerdau e CSN.
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