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A Petrobras anunciou nesta 5ª feira (28.nov.2019) novo plano estratégico que projeta investimento de US$ 75,5 bilhões no quinquênio de 2020-2024. O valor é inferior aos US$ 84,1 bilhões estimados para o quinquênio que se encerra em 2019. A estatal também pretende desinvestir (retirar capital por meio de venda) US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões, sendo a maior fatia até 2021.
Cerca de 85% dos investimentos serão destinados ao setor de E&P (exploração e produção). O objetivo da companhia é produzir 2,2 milhões de barris de óleo por dia em 2020 e elevar a quantidade para 2,9 milhões até 2024.
Já a produção total (óleo e gás) está estimada em 2,7 bilhões de BOE (barris de óleo equivalente) por dia em 2020 e em 3,5 milhões BOE/dia em 2024.
A estatal quer reduzir a dívida bruta para US$ 60 bilhões e manter o patamar ao longo do período, “gerando uma maior remuneração para os acionistas”. Diz esperar alcançar esse objetivo em 2021.
A Petrobras também afirma que a venda de ativos exclui a necessidade de novas captações líquidas para realizar investimentos. Recentemente, a estatal avançou na negociação de 4 refinarias.
Quanto à política ambiental, a meta é reduzir de 30% a 50% a intensidade nas emissões de metano na E&P até 2025. Para o carbono, o número cai para 32% no mesmo setor e para 16% no refino. A estatal também pretende diminuir em 30% a captação de água doce e focar em reúso do recurso.
A empresa avali o planejamento estratégico por meio de 3 métricas:
Além disso, a empresa cita 5 pilares para o seu plano estratégico: maximização do retorno sobre o capital empregado; redução do custo de capital; busca incessante por custos baixos; meritocracia e respeito às pessoas, meio ambiente e segurança.
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