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A indústria fabricante de máquinas e equipamentos no Brasil registrou crescimento de 2,4% na receita líquida em abril desse ano, em comparação com o mês anterior. As exportações garantiram o resultado positivo conforme informou a diretoria regional da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ) em Piracicaba em coletiva realizada na terça-feira (28).
De acordo com José Antônio Basso, diretor regional da associação, há um temor interno quanto aos novos investimentos, “o que faz a Abimaq prever que o crescimento deste ano será menor do que o registrado em 2018”, diz.
A receita líquida do segmento também cresceu, tanto na comparação com abril do ano passado, alta de 4,3%, como em relação a março desse ano, salto de 2,4%. “O bom desempenho de abril desse ao veio das exportações, pois, internamente, ainda estamos esperando cenários definitivos, como a reforma da Previdência”, disse Basso.
Os dados do ano – levantados a partir de janeiro – apontam para uma desaceleração do crescimento de 6,3% até março para 5,8% até abril. No ano passado, o avanço total foi de 7,2%. “Esse resultado está atrelado ao encolhimento nos investimentos no mercado doméstico”, disse o presidente executivo da Abimaq, José Velloso Dias Cardoso.
O ano de 2019 vem sendo marcado por comportamentos mensais atípicos, cita Basso, como reflexo das mudanças ocorridas no cenário nacional e também internacional, como a crise entre EUA e China. Os fabricantes de máquinas para agricultura e para logística e construção civil puxaram as exportações.
Em 2019, o setor manteve tendência de recuperação no quadro de pessoal e ampliou o total de funcionários em mais 6.000 pessoas. No mês de abril, o incremento foi de +0,3%, o quarto mês consecutivo de crescimento no ano. Atualmente o setor fabricante de máquinas e equipamentos atua com 306.952 pessoas ocupadas.
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